Eleitor em Cuba votando
Eleitor em Cuba votando

O Conselho Nacional Eleitoral de Cuba confirmou que o novo ‘Código das Famílias’ – submetido a um referendo popular – foi aprovado com um “sim” válido de 66% dos votos, quase 4 milhões de pessoas.

O novo código legaliza, entre outras coisas, o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, saudou os resultados. A presidência cubana postou em sua conta no Twitter um cartaz dizendo que “o amor já é lei”.

A iniciativa define o casamento como a união voluntariamente acordada de “duas pessoas” em vez de “entre um homem e uma mulher”, conforme estabelecido pela lei de 1975 vigente. Isso abre as portas para as uniões do mesmo sexo, uma questão controversa em um país onde, nos primeiros anos da revolução comunista cubana, os homossexuais eram frequentemente detidos e enviados para campos de trabalho para “reabilitação”.

O “não” das igrejas evangélicas

Dias antes da votação, líderes de 20 denominações evangélicas cubanas emitiram um comunicado oficial reafirmando sua posição contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Consideram que, dentro da reforma da Constituição do regime cubano, esta é uma proposta “totalmente incompatível” com o “pensamento dos pais de nossa pátria”.

Num documento, partilhado nas redes sociais por algumas das igrejas que o assinaram, consideram a família, “como ensina a Palavra de Deus” como “uma instituição divina através do casamento como união exclusiva entre um homem e uma mulher”.

A Igreja Metodista Cubana também organizou uma corrente de oração antes do referendo sobre o controverso Código da Família. Esta corrente de oração foi coordenada em conjunto com diferentes líderes evangélicos para que nos dias que antecederam o referendo, todo o povo cristão da ilha estivesse orando pela nação.

Folha Gospel com informações de Evangelical Focus

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