O pastor [url=https://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=33095]Silas Malafaia foi indiciado pela Polícia Federal[/url] por lavagem de dinheiro por ter recebido R$ 100 mil reais em oferta de um advogado investigado na Operação Timóteo, que investiga fraudes no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em operação da Polícia Federal.

[img align=left width=300]http://www.folhagospel.com/imagem/silasmalafaia_dedo_big.jpg[/img]Durante delação à Polícia Federal, o advogado afirmou que os R$ 100 mil reais recebidos pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo foram de fato uma oferta religiosa e não propina ou lavagem de dinheiro.

A informação sobre a afirmação do advogado investigado foi divulgado nesta quinta-feira, 09, pelo [url=http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/delator-diz-que-dinheiro-de-malafaia-foi-oferta.html]colunista Lauro Jardim[/url], do O Globo.

[b]”Não sou bandido”
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Alvo de um mandado de condução coercitiva, em dezembro de 2016, antes de iniciar o depoimento, Malafaia falou com jornalistas e disse ter se apresentado voluntariamente à PF. Exaltado, ele disse ser inocente e confirmou ter recebido um cheque no valor de R$ 100 mil de um amigo, que também é pastor, depositado diretamente em sua conta bancária. Segundo o religioso, o valor era referente a uma “oferta” por ter orado, em 2011, por uma pessoa, que agora, descobriu-se que faz parte do esquema criminoso. O montante, garante ele, foi declarado no Imposto de Renda.

“Em 2013, eu recebi em meu escritório o pastor Michael Abud, meu amigo há mais de 20 anos, sobre um membro da igreja dele, que é empresário, para me dar uma oferta pessoal. Ele me deu uma oferta de R$ 100 mil depositado na minha conta, declarado no Imposto de Renda”, disse.

Em relação ao fato de o depósito de sido feito em sua conta pessoal e não na da igreja que faz parte, disse que “é muito fácil” fazer essa diferenciação. “Recebo oferta, como vários pastores. Eu fui na igreja desse pastor Abud, que é meu amigo, em 2011. [Ele disse] ‘Ore aqui por um empresário que está envolvido em negócios’. Eu orei por ele. Em 2013, o Michael Abud me liga e diz: ‘Silas, sabe aquele empresário por quem você orou? Ele quer fazer uma oferta pessoal. Eu não recebi oferta só de R$ 100 mil não. Recebo ofertas até maiores e declaro no Imposto de Renda. Não tem nada escondido, não tem nada oculto. A diferença é que as pessoas dão oferta ou para o pastor ou para a instituição. Muito mais na instituição do que para o pastor”, comentou. O religioso disse que recebe cheques que chegam a R$ 5 milhões.

O pastor reclamou de ter sido convocado para prestar esclarecimentos hoje. “Não sou bandido, não estou envolvido com corrupção, não sou ladrão. Estou indignado. Que Estado de Direito é esse? Sabe o porquê disso? Porque, há dez dias eu falei que sou a favor de uma justiça independente, forte, mas não absoluta. Retaliação, é isso? Querem aparecer em cima de mim?”, falou em tom alto. “Essa é uma tentativa de denegrir, e tem interesses pessoais, porque eu me posiciono, porque eu me coloco. Isso é uma safadeza, uma molecagem. Estou desafiando a provar que estou envolvido com esses canalhas. Metam eles na cadeia”, disse Malafaia na época.

[b]Operação Timóteo
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A Operação Timóteo começou em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM. Apenas esta autoridade pública pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões, segundo o órgão.

A ação é batizada de “Operação Timóteo”, em referência a esta passagem do livro Timóteo, da Bíblia: ” Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”.

[b]Fonte: JM Notícia[/b]

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