Um desentendimento entre frequentadoras da Igreja Pentecostal Força e Poder de Deus, no Jardim Capuava, em Nova Odessa (SP), terminou com uma jovem de 25 anos atropelada e ferida.
A desavença entre as mulheres, segundo a vítima, é por conta de ciúmes da amizade dela com o pastor e porque elas a culpavam por terem sido tiradas das funções de recepcionar fiéis e de cantar na igreja. Ela diz ter sido ameaçada de morte e que já foi atropelada outra vez pela dupla.
“O pastor tirou o cargo delas na igreja e elas pensam que eu tô fazendo a cabeça dele (…) do nada, por ciúmes (…) Os pastores (o marido e a mulher) conversam comigo e elas acham que eles gostam mais de mim do que delas”, afirmou.
Ela afirmou que as acusadas a ofendiam e até a empurravam dentro da igreja. De acordo com registro policial, a jovem seguia a pé pela Rua dos Jequitibás, a três quadras da casa da mãe, por volta das 17h15, momento em que seus “desafetos” surgiram em uma EcoSport. Segundo o boletim de ocorrência, a motorista reduziu a velocidade, subiu na calçada e jogou o veículo contra as pernas da vítima, que sofreu ferimentos no pé esquerdo, no braço direito e não conseguia andar.
“Fiquei desesperada. O carro veio de frente comigo. (Elas) não falaram nada, foram embora e acabou. Estão ficando loucas”, afirmou.
A jovem ligou para uma amiga e foi levada ao Hospital Municipal Dr. Acílio Carreon Garcia, onde foi constatada lesão. “Trinquei o pé. Não estou aguentando pôr o pé no chão”, relatou a mulher, que apontou que as acusadas fugiram sem prestar socorro.
[b]Segundo caso
[/b]
A vítima disse que esse foi o segundo atropelamento sofrido por ela devido à desavença em menos de um mês. Na primeira vez, ela machucou o pé e o pulso, mas decidiu não registrar a ocorrência porque havia se reconciliado com as suspeitas. Ela contou ainda ter sofrido ameaças no final de fevereiro em frente à sua casa e acusa ambas de ameaçá-la de morte e de chamá-la de “vagabunda”.
O pastor da igreja, que pediu para não ser identificado, disse ter conversado com as envolvidas, que elas até choraram, e negou que tenha tirado elas das funções. Segundo o pastor, “por um motivo ou por outro faltavam” e não quiseram mais fazer parte do ministério. “Falei pra elas descansarem e não criarem mais atrito”. Conforme o líder da igreja, chegou ao seu conhecimento que as envolvidas se insultavam. Ainda segundo o pastor, as acusadas não têm frequentado mais a igreja. A reportagem não conseguiu localizar as suspeitas.
[b]Fonte: Todo Dia[/b]