O deputado estadual Edinho Silva (foto), presidente do diretório paulista do PT, afirmou que a “agenda religiosa” tem de ficar fora da campanha eleitoral para o “bem” da democracia.

“Não devemos instigar a disputa religiosa em processo eleitoral”, disse.”Isto é muito perigoso.”

A afirmação de Silva foi feita um dia após a divulgação das declarações do tucano José Serra, pré-candidato a prefeito de São Paulo, segundo as quais é legítimo que os religiosos coloquem em discussão seus “princípios” na campanha.

Para o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, o envolvimento dos religiosos na política traz o risco de se repetir a “campanha fundamentalista, reacionária e obscurantista” das eleições presidenciais.

Apesar dos temores de Silva e Falcão, o candidato petista Fernando Haddad, o adversário de Serra, tem tido encontros com lideranças religiosas na tentativa de obter aliados entre elas. Para parte dos religiosos, Haddad não é confiável por ter tentado distribuir às escolas públicas um controvertido kit contra a discriminação aos homossexuais, na sua gestão no Ministério da Cultura.

[b]Fonte: Paulopes com informação da Agência Estado
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