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O técnico Dunga não gostou nem um pouco da [url=https://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=30955]presença de um pastor na concentração da seleção brasileira[/url] durante os amistosos do início de setembro nos Estados Unidos. Na entrevista coletiva de convocação da equipe para as eliminatórias, nesta quinta-feira, o treinador deixou claro que reprovou a reunião religiosa com a participação de alguns jogadores e afirmou que a “seleção brasileira não é o local para manifestação religiosa.
De acordo com reportagem publicada pelo site “Globoesporte.com”, Kaká, Alisson, Douglas Santos, Douglas Costa, Fabinho, Jefferson, David Luiz, Lucas, Marcelo Grohe e Lucas Lima foram os atletas que se encontraram com o pastor Guilherme Batista.
“Eu não permiti, nem eu, nem o Gilmar e nem a seleção. Dentro da seleção as coisa são feitas com transparência. Nós temos uma sala onde os jogadores podem receber seus familiares ou pessoas mais perto. Não é que nada é proibido, mas na seleção brasileira não é local de exposição religiosa, política. Ali nós temos que nos concentrar no que estamos fazendo, que é jogar futebol apenas”, disse Dunga.
Kaká, um dos mais experientes daquela convocação e que participou da reunião com o pastor, não foi convocado nesta quinta para o início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, para os jogos contra Chile e Venezuela. Outros vários jogadores que estavam presentes no culto, no entanto, foram chamados. Apesar de ter se incomodado com o encontro religioso dentro do hotel na cidade de Boston, Dunga negou que isso tenha influenciado em sua lista de convocados.
“Isso não influencia em nada a convocação ou não convocação dos jogadores. O que avaliamos é a condição técnica, física, tática e, lógico, o comportamento do jogador. Não é porque alguém errou alguma vez, que temos que cortar a cabeça. Mas se o erro se repetir, você vai tomar uma decisão”, afirmou o treinador.
Dunga ainda falou sobre a foto postada nas redes sociais na internet em que aparece ao lado do pastor, com a seguinte legenda: “Café da manhã com o chefe aqui em Guarulhos”.
“Quando o rapaz coloca a foto em rede social, vou te falar o quanto de dificuldade a gente encontra e o quanto as pessoas querem se aproveitar da mídia. Eu estava tomando um café no aeroporto em São Paulo, ele pediu para tirar uma foto comigo como se fosse torcedor e depois colocou na internet dizendo que eu era chefe dele. Olha o cuidado que a gente tem que tomar. Eu acredito que todas as religiões são boas, cada um tem a sua, mas ali não é local para esse tipo de exposição. Já conversamos com os atletas e expomos nosso pensamento. Quando quero fazer o bem, não preciso divulgar ao mundo todo que estou fazendo o bem”, finalizou.
[b]Fonte: ESPN[/b]