O bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), foi alvo de uma notícia-crime protocolada contra grupos LGBTQ+ que o acusam de homofobia.
Na véspera de Natal, Macedo fez uma pregação na Record TV que não agradou aos grupos Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFAH), autores da denúncia.
Em rede nacional, Edir Macedo se dirigiu ao espectador para dizer: “Você não nasceu mau. Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém homossexual ou lésbica… Ninguém nasce mau, todo mundo nasce perfeito com a sua inocência;, porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo”.
De acordo com o movimento social, a declaração do pastor violou duas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF): a de julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 26 e do Mandado de Injunção 4733, que enquadram atos homofóbicos no crime de racismo.
“É especialmente perverso usar um dos maiores canais de TV do país, em horário nobre, durante uma das principais datas comemorativas do país, para propagar o ódio”, disse Amanda Souto, coordenadora jurídica da aliança.
O presidente da Aliança Nacional Lgbt+, Toni Reis, também se pronunciou sobre o assunto. “Comparar homossexualidade a ser bandido é um discurso de ódio e não Podemos tolerar isso. Que Macedo responda na forma da lei”, declarou.
Fonte: Pleno News e Congresso em Foco