Pesquisa Ibope para presidente divulgada nesta quarta-feira (3) apontou os índices de rejeição dos candidatos à Presidência da República por segmentos de sexo, idade, escolaridade, renda, religião, cor de pele e região.
Para medir a rejeição, o Ibope perguntou: “Dentre estes candidatos a Presidente da República, em qual o(a) sr(a) não votaria de jeito nenhum? Mais algum? Algum outro?”. Como os entrevistados puderam citar mais de um nome, a soma dos índices de todos os candidatos pode ultrapassar 100%.
Em relação a rejeição por religião, especificamente entre os evangélicos, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, havia subido de 34%, na pesquisa do dia 18/09, para 41% no dia 24/09. Em 01/10, já havia caído para 37% e agora no dia 03/10, caiu para 33% de rejeição entre os evangélicos.
Já o candidato do PT, Fernando Haddad, teve um alta surpreendente na taxa de rejeição entre os evangélicos. nas pesquisas do dia 18 e 24 de setembro, sua rejeição era de 32% e 33%, respectivamente. Em 01/10, subiu 10 pontos percentuais, passando para 43%, e agora, em 03/10, sua taxa de rejeição entre os evangélicos, passou para 45%.
Com esses resultados da taxa de rejeição dos candidatos entre os evangélicos, Haddad, supera Bolsonaro em 12 pontos percentuais e o candidato do PT passa a ser o mais rejeitado entre os evangélicos e com a maior taxa de rejeição, que já foi de Bolsonaro, quando na pesquisa do dia 24/09 tinha 41%.
Este resultado já pode ser reflexo do apoio de líderes evangélicos neopentecostais revelados neste final de semana ao candidato Jair Bolsonaro.
No sábado, 29 de setembro, o líder da Igreja Universal, Edir Macedo, revelou seu apoio a Jair Bolsonaro, e o pastor José Wellington Bezerra da Costa, da Assembleia de Deus, também anunciou na noite desta segunda-feira (1º) seu apoio ao candidato do PSL.
Hoje, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, disse que Jair Bolsonaro (PSL-RJ) saltou de 30% para 40% dos votos entre os evangélicos neopentecostais entre meados de setembro e o começo desta semana, de acordo com o Datafolha, provavelmente, em virtude do apoio de Edir Macedo, da Igreja Universal.
Fonte: IBOPE, G1 e Folha de São Paulo