Deputado saiu em defesa da Igreja Assembleia de Deus, além de criticar a possível tentativa de invasão em um evento promovido por evangélicos à candidata comunista Vanessa Grazziotin, no Amazonas.
A declaração dada pelo candidato à prefeitura de Manaus, Artur Neto (PSDB), de que iria ganhar de “lavada” da Igreja Assembleia de Deus nas eleições municipais deste ano, conforme divulgado pela imprensa local, foi criticada na manhã desta terça-feira (23), pelo deputado estadual Francisco Souza (PSC), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Para Souza, o candidato transformou a instituição Assembleia de Deus como uma concorrente e foi infeliz ao dar a declaração.
“Ele transformou a igreja numa pessoa, como se ele tivesse disputando a eleição contra ele, o que não existe”, informou o deputado.
Francisco Souza disse também que estava no encontro promovido pela Assembleia de Deus, no último domingo (21), no Dulcila Festas e Convenções, localizado no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus – entre evangélicos e a prefeiturável Vanessa Grazziotin (PC do B) -, quando pessoas ligadas ao candidato Artur tentaram entrar no evento.
“A maneira que fizeram foi muito feio, tentaram invadir o local utilizando o nome de uma instituição muito séria, como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM)”, disse.
Souza lembrou ainda que a Assembleia de Deus tem 94 anos de fundação no Amazonas e em torno de 200 mil membros somente em Manaus.
“Faço esse desagravo à declaração do candidato e acho que a igreja não deveria ser preocupação e nem tirar o sono desse senhor, muito menos fazer o candidato perder a elegância e controle emocional”, declarou Francisco Souza.
Na presidência do Partido Social Cristão (PSC) no Amazonas, Francisco Souza, declarou, na semana passada, por meio da sigla, apoio à candidata comunista, nas eleições municipais deste ano em Manaus.
Durante o pequeno expediente da Aleam, o deputado estadual Wanderley Dalas (PMDB) também se pronunciou contra a declaração do candidato tucano e disse que ele (Artur) deve fazer uma retratação publica, caso não tenha feito tal afirmação.
[b]Fonte: A Crítica[/b]