A lei que autoriza o casamento homossexual foi promulgada neste sábado (18) pelo presidente francês François Hollande.
Pouco depois de protestar contra casamento união gay, nesta terça-feira (21), o famoso historiador e ativista francês, Dominique Venner, de 78 anos, que foi militante da extrema direita, se suicidou na catedral de Notre Dame, em Paris. Venner tirou a sua própria vida em frente ao altar principal da catedral, com um tiro na boca. No momento do incidente cerca de 1500 pessoas estavam na Catedral e foram imediatamente tiradas para fora pela polícia francesa.
[img align=left width=300]http://images.christianpost.com/portugues/middle/55717/dominique-venner.jpg[/img]O suicídio ocorreu logo após Venner, que era membro do Movimento Nacionalista Europeu, conhecido como movimento anti-gay francês, ter publicado um último post em seu site, em que faz o protesto contra a lei que autoriza o casamento gay, promulgado neste sábado (18), pelo presidente francês François Hollande. No post o ativista chama o casamento igualitário de “lei inframe”.
Segundo a Reuters Brasil, com informação de um policial francês, Dominique Venner carregava uma carta quando cometeu suicídio, mas não fez nenhuma declaração antes de efetuar o disparo no meio da tarde (horário local). Venner é um historiador conhecido na França por seus ensaios políticos de extrema direita.
O casamento homoafetivo e a adoção por casais do mesmo sexo têm causado muita discussão na França e dividindo opiniões. Segundo pesquisa do instituto BVA, 58% da população francesa se declaram favoráveis ao casamento gay.
Cerca 50 mil pessoas contrárias ao casamento gay marcharam no último dia 21 de abril pelas ruas de Paris, com bandeiras nas cores rosa e azul, em protesto contra lei que permite a união homoafetiva e a adoção de crianças por esses casais no País. A lei foi aprovada no dia 22 de abril e então promulgada pelo presidente da francês, François Hollande, neste sábado (18). A França é o 14º país no mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
[b]Fonte: The Christian Post[/b]