Os estudantes americanos que freqüentam aulas que pregam a abstinência sexual não têm uma chance maior de evitar o sexo, afirma um estudo encomendado pelo Congresso dos Estados Unidos.

Os participantes desses programas especiais atingem uma probabilidade de ter relações sexuais, poucos anos após as aulas, semelhante à dos alunos que não participam das classes.

Nos últimos anos de controle do Partido Republicano sobre o Congresso, os gastos com a educação que prega a abstinência até o casamento cresceram, de US$ 10 milhões, para US$ 176 milhões por ano.

Os críticos vêm dizendo repetidamente que esses programas não funcionam.

Eles dizem que o dinheiro poderia ser melhor investido em uma ampla educação sexual, que poderia incluir também a questão da abstinência.

Conservadores

Os conservadores acreditam que ensinar adolescentes sobre sexualidade e contraceptivos poderia encorajá-los a ter relações sexuais, e preferem promover a abstinência até o casamento.

Os estudantes analisados no levantamento eram de várias grandes e pequenas cidades de todo o país.

Eles tinham entre 11 e 12 anos quando começaram a participar dos programas, que têm a duração de um ou dois anos. Os pesquisadores também analisaram o comportamento de seus colegas das mesmas comunidades, que não freqüentavam as aulas especiais.

A conclusão foi de que aqueles que participaram do programa tinham a primeira relação com a mesma idade média daqueles que não participaram – 14 anos e nove meses.

O governo do presidente George W. Bush advertiu contra tirar conclusões apressadas do estudo.

Fonte: BBC Brasil.com

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