Elias Wolff falou sobre a importância do movimento pentecostal evangélico em entrevista para a Canção Nova.

O padre destacou ainda atributos positivos que agregam à missão da igreja e aos cristãos. Ele é um dos assessores da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A Igreja Católica está promovendo a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Segundo o portal católico Canção Nova, “esta também é uma oportunidade para pensar sobre o lugar que as Igrejas Evangélicas Pentecostais ocupam no trabalho ecumênico que os católicos têm promovido no mundo”.

O padre Elias Wolff, assessor da Comissão para o Ecumenismo da Conferência CNBB, destacou que os evangélicos pentecostais são cristãos que têm uma característica forte em sua experiência de fé, marcada pela pessoa do Espírito Santo.

“Esta experiência é própria de todo o cristão, mas não há dúvida que são os evangélicos quem têm o uso da Palavra mais frequente que muitos católicos”, destacou o padre sobre o que os cristãos evangélicos agregam na experiência com a Palavra de Deus.

Elias Wolff defende que as igrejas evangélicas pentecostais podem contribuir muito com a missão da igreja católica. Ele também ressaltou em entrevista ao portal que há uma presença de comunhão deste público cristão com a fé católica em alguns movimentos dentro de sua igreja. Ele classifica o pentecostalismo como parte do Cristianismo.

“Nós falamos muitas coisas sobre o pentecostalismo que nem sempre corresponde a realidade, fundamentado numa falta de conhecimento sobre o que de fato ele é. A pentecostalidade é uma característica de todo cristão, não só dos evangélicos”, disse o padre.

O dom missionário dos evangélicos também é um ponto forte que acrescenta a igreja católica, segundo Wolff. “A consciência missionária é muito desenvolvida no mundo pentecostal”, complementou.

“Há uma série de elementos que, não sendo exclusivos dos pentecostais, pois são também nossos [dos católicos], nos indicam, de alguma forma, um modo de assumí-los. E há de reconhecer que há espaço de cooperação na missão, se pensarmos nesse sentido”, disse o padre.

“Depois vamos percebendo também que as diferenças existem, não somos todos iguais. Mas estas diferenças precisam ser conversadas a partir desses elementos comuns para católicos e evangélicos. Estudar e conhecer vale para católicos e evangélicos”, finalizou.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

Comentários