Bandeira de Bangladesh fixada no mapa (Foto: Canva Pro)
Bandeira de Bangladesh fixada no mapa (Foto: Canva Pro)

O cristão de origem muçulmana, Afzal Hosen, de 36 anos, foi cercado por uma multidão irada em março deste ano. Ele estava distribuindo Bíblias e literatura cristã em um mercado local quando foi atacado, no Norte de Bangladesh.

Um radical maulvi (estudioso islâmico) viu o que Afzal estava fazendo e começou a questioná-lo. Ele incitou as pessoas ao redor contra o evangelista que começaram a acusá-lo de converter muçulmanos ao cristianismo.

A multidão estapeou e agrediu fisicamente Afzal. O estudioso islâmico disse que o evangelista estava extraviando a comunidade islâmica. Apesar da violência crescente, Afzal não se abalou.

Ele foi levado à delegacia e ficou preso por aproximadamente sete horas. Apenas quando o líder da igreja em que Afzal congrega, Emmanuel Church of Bangladesh (ECB), chegou, no final da noite, e assinou o documento de soltura, ele foi liberto. A ameaça de novos ataques na comunidade onde ele vive permanecem.

Afzal passou algumas semanas em repouso para se recuperar dos ferimentos. Ele está preocupado com a segurança da família sob as ameaças da comunidade. Os radicais disseram que se Afzal voltar a compartilhar literatura cristã ou evangelizar na região, eles prejudicariam o cristão, a esposa e o filho de seis anos.

Assim como Afzal, outros cristãos de origem muçulmana enfrentam perseguição por causa do trabalho entre os muçulmanos. Mesmo com as ameaças de morte, eles continuam compartilhando as boas novas do evangelho com paixão em Bangladesh.

Fonte: Portas Abertas

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