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O ex-presidente dos EUA Jimmy Carter (1977-1981) afirmou neste domingo (6) que sua mais recente ressonância não mostrou sinais de câncer em seu cérebro.
Em um comunicado, Carter afirmou que o exame não encontrou nem as manchas de câncer detectadas originalmente nem novas lesões.
O ex-presidente disse que continuará recebendo doses de Keytruda, um remédio recentemente aprovado, para ajudar seu corpo a procurar células cancerígenas.
Carter, 91, [url=https://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=30743]anunciou em agosto ter sido diagnosticado com um melanoma que havia se espalhado para seu cérebro[/url], motivo pelo qual daria início a um tratamento de radioterapia.
Os médicos removeram uma parte de seu fígado e encontraram quatro pequenos tumores cerebrais.
O ex-líder aparentemente compartilhou as boas novas com as pessoas que compareceram à sua aula na escola dominical na Igreja Batista Maranatha, em Plains, a cidade onde reside, no Estado da Geórgia.
“Fui ao médico nesta semana pela segunda vez”, disse Carter em um vídeo divulgado no Twitter da rede NBC.
“Da primeira vez em que fiz a ressonância, os quatro lugares [com câncer] ainda estavam lá, mas respondendo ao tratamento. E, quando voltei nesta semana, não encontraram câncer nenhum.”
Carter sorriu enquanto as pessoas na congregação reagiam com aplausos.
“Então várias pessoas rezaram por mim, e sou muito grato por isso”, afirmou.
Jill Stuckey, um membro da igreja que ajuda a organizar as aulas de Carter, disse: “Nossas preces foram ouvidas. Não posso pensar em um melhor presente de Natal.”
Carter esteve à frente da Casa Branca entre 1977 e 1981, eleito pelo Partido Democrata.
Apesar da ênfase nos direitos humanos e na solução diplomática de conflitos internacionais, sua Presidência ficou marcada por eventos negativos, como a recessão econômica nos EUA e a crise dos reféns na embaixada americana em Teerã (1979-1981).
Até antes do diagnóstico, o ex-presidente mantinha-se ativo, com frequentes viagens ao exterior, participando das atividades do Centro Carter, dedicado aos direitos humanos. Uma das principais ações da entidade é fiscalizar eleições ao redor do mundo.
O ativismo valeu a Carter o prêmio Nobel da Paz de 2002. Ao justificar a escolha, o comitê afirmou que levou em conta “décadas de incansável esforço para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais, avançar a democracia e os direitos humanos e promover o desenvolvimento econômico e social”.
[b]Fonte: Folha de São Paulo[/b]