Em uma comunidade indígena na Colômbia, Luisa Chamapuro foi a primeira pessoa da família a escolher Jesus. Ela ouviu um missionário pregando o evangelho na comunidade de Wounaan e teve um encontro com Deus.
Por decidir seguir a Cristo, Luisa começou a enfrentar hostilidade em casa e na comunidade. Apesar das dificuldades, ela não voltou atrás e permaneceu firme na fé. A cristã vivia com o marido, Rodrigo, e três filhos. Quando o chefe da família adoeceu, a esposa sugeriu que ele buscasse a Deus.
Com muita resistência, Rodrigo aceitou a sugestão de Luisa, ele via mudanças na vida dela, mas ainda assim disse que buscaria a Deus durante duas semanas. Ao longo desses dias, a relação de Rodrigo com Jesus se fortaleceu e toda a família se converteu.
Por ser um líder na comunidade indígena, o patriarca da família Chamapuro precisou comunicar a decisão ao conselho da comunidade. Um outro líder indígena insistiu que ele desistisse da conversão, e Luisa foi ameaçada de perder o emprego. Mas a resposta de Rodrigo foi firme: “Este é o fim da minha jornada com vocês. Eu serei pastor”.
A fé da família foi muito maior que o medo da dificuldade financeira, Luisa orou diante de toda a comunidade e testemunhou: “Deus tem as janelas do céu abertas para mim. Isso é uma certeza, o evangelho me fez mais segura”. Apesar das dificuldades e ameaça de morte, a família não deixou a fé e ele continuou pregando o evangelho.
Antes de receber apoio da Portas Abertas, a família chegou a sobreviver com apenas 20 dólares mensais. Os filhos do casal estudaram no Abrigo Lar Cristão e hoje Luisa e Rodrigo viajam e visitam comunidades indígenas para testemunhar o amor de Deus. “Mesmo que eu não tenha dinheiro, a palavra de Deus está dentro de mim. Sinto-me fortalecido, estou vivo”, conclui Rodrigo.
Socorra cristãos indígenas
Quando os indígenas se convertem ao cristianismo, eles são forçados a deixar o local onde vivem, além de perderem o emprego. A sua doação ajuda que eles recebam apoio material, emocional e espiritual para criar raízes em Deus e permanecer firmes apesar da perseguição.
Fonte: Portas Abertas