Famílias cristãs deixaram na semana passada uma vila paquistanesa na província de Punjab depois de sofrerem um ataque de um grupo armado enquanto se preparavam para um encontro evangelístico.

Extremistas muçulmanos armados com pistolas, machados e bastões de Madeira atacaram a igreja do Exército da Salvação em Chak 248, ao norte de Faisalabad, no domingo à noite, dia 17 de junho, segundo o advogado Khalil Tahir Sindhu.

O ataque ocorreu porque os cristãos se recusaram a cancelar o encontro. Os extremistas destruíram livros da igreja e sete cristãos sofreram escoriações e fraturas expostas.

“Alguns dos ferimentos foram feitos com a haste do machado enquanto outros foram feitos com o lado mais afiado”, disse o advogado.

Os médicos que atenderam as vítimas foram pressionados pelos extremistas a não comentarem sobre os ferimentos sofridos pelos cristãos.

Aviso

No dia 16 de junho, muçulmanos armados atacaram a casa do cristão Sawar Masih, membro da Associação de Ajuda Humanitária, ferindo seu filho adolescente Shahbaz e sua filha Robeela.

Na ocasião eles o alertaram a cancelar o encontro marcado para o dia seguinte.

No entanto, incentivados com o fato de terem obtido autorização do conselheiro local, Badir Munir, para usar auto-falante e gravar o sermão, os cristãos deram prosseguimento ao evento.

Eles já estavam prontos quando o grupo os atacou, por volta das 17h do domingo.

Segundo Sawar, os extremistas dispararam tiros para o alto. Usaram paus e bastões para destruir a igreja e agredir os presentes.

Os extremistas ainda registraram queixa de violência física contra quatro cristãos e alegaram que eles deram início à luta.

Inicialmente a polícia se recusou a registrar o caso, mas após a mobilização de 50 cristãos da vila junto ao inspetor geral do distrito, ela finalmente aceitou abrir um boletim de ocorrência.

O advogado Khalil Sindhu está ajudando a abrigar e alimentar 28 cristãos que estavam na igreja e estão com medo de voltar para casa.

Fonte: Portas Abertas

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