A Academia de Artes e Ciências de Hollywood incluiu Mataram a irmã Dorothy, de Daniel Junge, sobre a missionária americana Dorothy Mae Stang, assassinada em fevereiro de 2005, em Anapu, no interior do Pará, entre os 15 longas-metragens pré-selecionados ao Oscar de Melhor Documentário.

O filme, exibido no Festival do Rio e na Mostra Internacional de São Paulo do ano passado, investiga as forças por trás da morta da religiosa do estado de Ohio, assassinada a tiros aos 73 anos de idade.

A produção também foi pré-escolhida para a disputar a categoria de Melhor Canção Original, com Forever, interpretada pela cantora Bebel Gilberto. Os finalistas do maior prêmio da indústria cinematográfica serão divulgados dia 22.

Além de Dorothy, que surge em imagens de arquivo, e de seu irmão, David, que foi ao Pará acompanhar as investigações que se seguiram ao crime, o filme de Junge dá destaque também aos pistoleiros acusados de serem mandantes do crime, Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, e Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e aos advogados de defesa deste último.

A missionária foi morta em meio à disputa por terras cobiçadas por pecuaristas e assentados do Programa de Desenvolvimento Sustentável (PD), liderado por ela. O filme acompanha as condenações iniciais dos pistoleiros, de um intermediário e de Bida.

Mataram a irmã Dorothy, que será lançado no Brasil pela MovieMobz em 13 de fevereiro, é narrado por Martin Sheen, na versão em inglês, e por Wagner Moura, na versão em português.

Após vencer o South by Southwest Film Festival, na cidade de Austin, no Texas, o filme foi comprado pela TV a cabo HBO, responsável pela distribuição do títulos nos Estados Unidos.

Fonte: JB Online

Comentários