Flordelis deixa a DH de Niterói acompanhada de novo advogado
Flordelis deixa a DH de Niterói acompanhada de novo advogado

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foi à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), no início da tarde desta quarta-feira, para ver o filho Flávio dos Santos Rodrigues, 38 anos.

Ele é suspeito do assassinato do pai, o pastor Anderson do Carmo, e está preso no local.

A parlamentar, no entanto, não conseguiu vê-lo. Flordelis chegou ao local pouco depois das 12h e saiu antes das 12h30. Ela estava acompanhada de um novo advogado e de dois filhos e levava roupas e comida para Flávio.

No entanto, a titular da DHNSGI, a delegada Bárbara Lomba, não deixou e nem a recebeu.Na chegada à delegacia, a deputada disse que tinha ido apenas que “ver como estão as coisas”. Ela negou que tenha sido intimada a prestar depoimento.

“Vim visitar meu filho. Não acredito no envolvimento deles. Quero que seja feita justiça pela morte do meu marido, seja quem for”, ela pediu, ao sair da delegacia, cercada do advogado e um filho, que tentava impedir que ela falasse.

Quanto a arma usada no crime, encontrada em sua nesta terça, Flordelis disse que “não sabia” de sua existência e que “foi uma surpresa”. No domingo, ela chegou a dizer que não havia armas na casa.

A parlamentar também disse que o celular do marido não foi entregue à polícia, pois “não sabe onde está”. 

O novo advogado da família disse que Lucas dos Santos não confessou o crime. Entretanto, fontes ouvidas pelo jornal O DIA disseram que ele confessou ter cometido o crime e apontou o irmão Flávio como o mandante.

Laudo

O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) confirmou que a pistola encontrada no quarto de Flávio Rodrigues dos Santos, de 38 anos, foi uma das utilizadas para matar o pastor Anderson do Carmo.

Flávio é filho biológico da deputada federal Flordelis e enteado de Anderson. O rapaz é apontado como mandante do crime.

A arma foi encontrada durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, na tarde desta terça-feira (18). A pistola estava em cima de um armário.

Ainda durante uma perícia preliminar, a delegada Bárbara Lomba, titular da DHNSGI, disse que tinha “fortes indícios” de se tratava da mesma arma usada no crime.

Fonte: O Dia

Comentários