Cristãos cujos ancestrais praticam o cristianismo há gerações; e ex-muçulmanos que abandonaram o Islã e agora seguem a Cristo, sofrem severa perseguição por causa de Jesus, e elas vêm de diversas fontes.
Por ter as leis e em alguns casos a constituição baseadas na religião, os governos de países do mundo muçulmano dão aos líderes religiosos uma importante função e autoridade política. Se partirmos do pressuposto de que toda comunidade islâmica deve ser dirigida e governada sob as lentes da Sharia, logo ninguém melhor do que os clérigos e estudiosos islâmicos para assegurar de que tais leis sejam cumpridas.
Em diversas passagens do Novo Testamento é possível encontrar relatos sobre a perseguição que líderes religiosos realizaram contra Jesus Cristo e seus seguidores (Mateus 26.3-4; Atos 5.40; 7.54-59).
Quando não motivados por um radicalismo religioso, alguns líderes islâmicos agem contra cristãos e outras minorias para conseguir algum tipo de êxito político ou econômico. Os clérigos muçulmanos são extremamente respeitados e exercem importante influência sobre a opinião pública de seu país, podendo com uma simples frase causar um grande tumulto e agitação ou trazer paz e calmaria. Um exemplo muito claro disso foi o episódio em que o clérigo muçulmano egípcio Abu Islam rasgou e tocou fogo em uma Bíblia e com isso levou uma multidão de muçulmanos à euforia. Ele disse: “Eu a rasguei (a Bíblia) e a atirei para os manifestantes pisarem nela com seus sapatos. Da próxima vez eu vou fazer o meu neto urinar sobre ela”.
[b]Fonte: Portas Abertas Brasil [/b]