Cume do monte Everest coberto de neve sob as nuvens brancas (Foto: Freepick)
Cume do monte Everest coberto de neve sob as nuvens brancas (Foto: Freepick)

O grande dilúvio é uma das narrativas mais famosas da Bíblia. Embora o tema seja bastante polêmico e, considerado por muitos como religioso, há cientistas alertando sobre importantes evidências de que os relatos bíblicos apontam para fatos e não para mitos.

Os fósseis marinhos encontrados no topo do monte Everest podem ser uma prova de que o dilúvio realmente aconteceu em proporções globais.

A narrativa do dilúvio é encontrada nos capítulos 6 a 9 do livro de Gênesis e a história fala sobre a decisão divina de exterminar sua criação através de muita água, afogando seres humanos e animais, exceto aqueles que se refugiaram na arca de Noé.

Segundo as Escrituras, Noé e sua família foram poupados e também resgataram casais de animais de todos os tipos existentes. Enquanto flutuavam dentro da arca, as águas subiram vários metros acima das montanhas.

“Quarenta dias durou o Dilúvio sobre a terra, e as águas aumentaram e elevaram a arca acima da terra. As águas prevaleceram, aumentando muito sobre a terra, e a arca flutuava na superfície das águas. As águas dominavam cada vez mais a terra, e foram cobertas todas as altas montanhas debaixo do céu. As águas subiram até quase sete metros acima das montanhas.” (Gênesis 7.17-20)

Muitos questionam e criticam a viabilidade da história. Alguns especialistas calculam que a água na Terra teria que se multiplicar milagrosamente em cerca de 250 por cento. Apesar das críticas, a NASA confirmou a presença de calcário e “fósseis marinhos do oceano” no topo do monte Everest.

Watch Jerusalem, um site dirigido por analistas que buscam mostrar como os eventos atuais são o cumprimento do que foi profetizado na Bíblia, afirmou que os fósseis provam que, em algum ponto da história, a Terra foi coberta com água.

Os analistas declararam: “Se você alisasse totalmente tudo na Terra, nivelando montanhas e preenchendo vales e fossas marítimas, o mar não apenas cobriria tudo, mas a terra seca ficaria submersa em cerca de 2,4 quilômetros de profundidade”.

“Então, sim, há água suficiente na Terra para cobrir a massa de terra existente, independente do relato bíblico de que o dilúvio prevaleceu acima do pico mais alto da época”, concordaram os analistas.

Agora eles acreditam que a seguinte pergunta deve ser feita: “O que os peixes antigos estão fazendo no topo do monte Everest? Para eles essa é uma evidência física da realidade do dilúvio.

“A presença de calcário e fósseis marinhos do oceano no topo dessas montanhas é uma das principais evidências citadas que avançaram para a ideia de placas tectônicas”, opinaram os especialistas da NASA.

Eles dizem que essa teoria científica descreve os grandes pedaços da superfície da Terra movendo-se sobre a rocha derretida em seu núcleo. O analista da Watch Jerusalem, Christopher Eames, observou: “O território da Índia já fez parte de um supercontinente chamado Gondwana.

Essa ideia explica que os continentes se movem cavalgando sobre as placas da litosfera terrestre. Alguns acreditam que isso prova que as áreas que agora estão secas podem ter sido cobertas de água.

Segundo Eames, a deriva continental tem sido usada para explicar a natureza do fundo do mar do Himalaia e, em vez de descartar o relato bíblico, a mecânica serve apenas para apoiá-lo. “A deriva continental demonstra não apenas como podem ocorrer inundações catastróficas em toda a Terra, mas pode mostrar as que já aconteceram também”, afirmou.

Nos primeiros estágios de desenvolvimento da ciência da geologia, os fósseis foram interpretados como evidências de inundações anteriores. À medida que a geologia moderna se desenvolveu, os geólogos encontraram evidências de uma Terra antiga e inconsistente com a noção de que ela se desenvolveu em uma série de cataclismos, como o dilúvio de Gênesis.

Em 1830, os geólogos descobriram cada vez mais que as evidências apoiam uma série de inundações locais. Os defensores da “geologia do dilúvio” sustentam uma leitura literal de Gênesis 6 a 9 e consideram suas passagens historicamente precisas.

Eles usam a cronologia interna da Bíblia para situar o dilúvio de Gênesis e a história da arca de Noé nos últimos 5 mil anos. Mas, a “datação científica” de fósseis refutou este argumento-chave da narrativa.

Há controvérsias entre a Geologia do Dilúvio e o consenso científico em geologia, além de não haver harmonia entre aqueles que defendem o texto bíblico e os que se debruçam apenas sobre a geofísica, paleontologia, biologia e arqueologia.

Fonte: Guia-me com informações de Express

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