Ao invés de “pai” e “mãe”, as fichas escolares da França poderão ganhar espaço “pai 1” e “pai 2”.
Essa é a tendência após uma primeira leitura da proposta na Assembleia Nacional do país, na última terça (12). A medida visa a reconhecer a homoparentalidade.
A deputada Valérie Petit (LaREM), que propôs a medida, afirma que este é só um primeiro passo para o respeito à diversidade familiar crescente no país europeu.
Jennifer de Temmerman, do mesmo partido, foi além e considera a medida uma importante atitude pela “igualdade social”.
A medida, no entanto, não surge sem críticas ferrenhas da direita francesa. O republicano Xavier Breton, por exemplo, afirma que o modelo proposto não corresponde à realidade, uma vez que “95% dos casais são heterossexuais”.
A deputada Lydia Guirous diz que a “negação dos gêneros surge diante de uma ditadura das minoridades” e Nicolas Dupont-Aignan acusa a mudança de “destruir a identidade das famílias francesas”.
Fonte: Universa – UOL