O vice-presidente Geraldo Alckmin participou da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira, em Brasília, juntamente com outros políticos, incluindo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a senadora Damares Alves, e os ministros do governo federal Alexandre Padilha e Wellington Dias.
Alckmin esteve na convenção, que reuniu cerca de 8 mil pastores presidentes representando 36 mil igrejas em todo o país, a convite do deputado Cezinha de Madureira, do presidente da Conamad, Bispo Primaz Manoel Ferreira, e do secretário-executivo da Convenção, Bispo Samuel Ferreira.
Durante o evento, Alckmin compartilhou suas esperanças por um Brasil mais justo e próspero, enfatizando a importância de enfrentar juntos o desafio de fazer o país crescer, distribuindo renda e fazendo justiça social.
Além disso, ele destacou a importância do diálogo e do respeito, especialmente em um momento de polarização política no país.
Lula é chamado de “homem de Deus”
Geraldo Alckmin (PSB) foi chamado de Doutor Geraldo e elogiado pelo bispo Samuel Ferreira, secretário-executivo da Convenção.
No evento, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “um homem de Deus”.
Nas eleições de 2022, o então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) participou de eventos de campanha na igreja do Bispo Samuel.
Alckmin, Dias e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) estiveram no evento, em um aceno ao público evangélico.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra dos Direitos Humanos de Bolsonaro, cumprimentou os ministros lulistas e se sentou ao lado de Caiado.
Em sua fala, Ferreira disse que os fiéis podiam confiar em Alckmin e mencionou trecho da Bíblia que cita respeito às autoridades e aos Poderes constituídos. O bispo pediu ainda aplausos ao vice-presidente, a quem chamava de Doutor Geraldo.
“A igreja vai nos ajudar”
Já Padilha disse que seu ministério estava aberto ao Congresso, à sociedade e inclusive ao Ministério de Madureira.
“A igreja tem um papel muito importante, e confiamos muito nela para que o Brasil promova a paz. A paz nas famílias, nas escolas, na proteção de nossas crianças, de todos os ambientes, e a paz que possa unir e reconstruir o nosso país”, disse o ministro de Lula.
“Acreditamos que a igreja vai nos ajudar a construir a justiça e a praticar a justiça”, acrescentou.
Em outubro do ano passado, após o primeiro turno das eleições, o bispo Samuel Ferreira indicou que a imprensa não era bem-vinda em culto que fez parte de agenda de campanha de Bolsonaro.
Antes de Bolsonaro subir ao púlpito para falar aos fiéis que lotavam a igreja no bairro do Brás, na zona central de São Paulo, o bispo ameaçou de processo veículos de comunicação que registrassem o culto sem autorização.
Fonte: Fuxico Gospel e MSN