O governador de São Paulo João Doria (PSDB) assinou o decreto que encerra a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados, após 679 dias desde o início da medida. A regra está valendo desde ontem, quinta-feira (17).
O uso de máscaras seguirá obrigatório apenas em locais destinados à prestação de serviços de saúde e no transporte público. A máscara torna-se opcional para os outros ambientes como escolas, comércio e igrejas.
Em nota divulgada à imprensa, o governador afirmou que tomou a decisão após orientação do comitê científico.
“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, disse Doria.
A nota técnica do comitê afirma que, 14 dias após o carnaval, “constatou-se manutenção do padrão de melhora progressiva dos indicadores epidemiológicos, conforme observado durante as semanas que antecederam aludido feriado, indicando que a transmissão do Sars-Cov-2 no Estado de São Paulo segue em redução progressiva.”
O uso obrigatório de máscara de proteção contra o coronavírus começou no transporte público na Grande São Paulo, no dia 4 de maio de 2020.
Três dias depois, no dia 7 de maio, passou a ser obrigatório em todo o estado nas ruas, locais públicos, estabelecimentos, repartições públicas estaduais e no transporte por aplicativo.
A obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos já havia sido retirada no dia 9 de março no estado paulistano. De acordo com dados do g1, pelo menos 16 capitais no Brasil aboliram a exigência ou já marcaram uma data para retirar a obrigatoriedade do uso do item de proteção em espaços abertos.
Entre as 16 cidades, seis também acabaram com o uso obrigatório em espaços fechados: Rio de Janeiro, Maceió, Natal, Brasília e São Paulo.
Folha Gospel com informações de G1