O presidente egípcio Abd al-Fattah al-Sisi renovou o compromisso de restaurar igrejas destruídas por militantes da organização Irmandade Muçulmana, pauta deixada de lado por governos anteriores.
O presidente também garante legalizar edifícios religiosos cristãos e conceder licenças para a construção de novas igrejas e instituições coptas.
As igrejas no Egito tiveram de iniciar projetos de reestruturação por causa dos protestos da Irmandade Muçulmana que atingem locais sagrados desde agosto de 2013.
No total, foram 90 ataques em todo o país, principalmente em Minya, mas também nas regiões de Asyut, Fayoum, Giza, Suez, Sohag, Luxor e Beni Suef. A restauração começou nas igrejas de Minya.
Já a regularização de edifícios religiosos está contemplada em um novo decreto assinado pelo primeiro-ministro egípcio Ismail Sherif.
O documento vai assegurar que as construções estejam dentro de todos os parâmetros legais do país.
Tawadros II de Alexandria, patriarca da Igreja Ortodoxa Copta, disse que o governo atual “promove a cura de lesões profundas, o tratamento necessário para a estabilidade da sociedade e defende os valores de uma autêntica cidadania”.
De acordo com pastor Michael Anton, vice-presidente do Comitê para a Regularização das Igrejas, 500 edificações religiosas foram ocupadas por manifestantes nos dois últimos anos.
Há ainda 2.500 registros de terras da Igreja Ortodoxa Copta, onde durante anos acontecem rituais religiosos sem as permissões devidas.
Fonte: Vatican News