Bíblia Sagrada
Bíblia Sagrada

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reconheceu a Bíblia Sagrada como patrimônio cultural e imaterial do Estado. A proposta é do deputado estadual Marcio Pacheco (PSC), pensando na importância que a Bíblia tem para as pessoas.

Em sua justificativa, o deputado diz que “a Bíblia é muito importante porque muda vidas.”

“A mensagem da Bíblia é para todo o mundo e milhões de pessoas foram transformadas por ela”, diz o projeto, apresentado pelo deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Católico, Cláudio Castro assinou decreto, esta semana, reconhecendo o livro sagrados dos cristãos como patrimônio imaterial e cultural do Estado do Rio.

“Patrimônio cultural é o conjunto de todos os bens, manifestações populares, cultos, tradições tanto materiais quanto imateriais (intangíveis), que reconhecidos de acordo com sua necessidade, importância histórica e cultural de uma região, adquirem um valor único e de durabilidade representativa simbólica/material”, define o projeto.

O texto continua: “De acordo com sua particularidade e significativa forma de expressão cultural, é classificada com patrimônio cultural, determinando uma salva guarda, para dar continuidade e preservação. Com intenção de assegurar, para gerações futuras conhecer seu passado, suas tradições, sua história, os costumes e cultura.”

A Bíblia

O texto diz ainda que “a Bíblia é um conjunto de livros que foram escritos ao longo de mais de 1500 anos por várias pessoas inspiradas por Deus. Isso significa que os escritores foram guiados por Deus para escrever as palavras certas. É por isso que todos os livros da Bíblia concordam e têm a mesma mensagem, mesmo sendo escritos por pessoas muito diferentes.”

Para o autor da proposta, “quem ouve a mensagem da Bíblia tem uma escolha: rejeitá-la e viver como se não é verdade, ou aceitá-la e viver de acordo com seu ensino. A mensagem da Bíblia é para todo o mundo e milhões de pessoas foram transformadas por ela.”

Identidade da população

O projeto cita a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216: “Constituem patrimônio brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.

A Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos. Esse argumento também foi citado pelo autor da proposta: “Neste sentindo é importante para a preservação da identidade cultural da população, passando de geração a geração, uma vez considerado o livro mais vendido de todos os tempos, com mais de seis bilhões de cópias em todo mundo”.

Fonte: Guia-me com informações de O Globo e Alerj

Comentários