O governo do Vietnã não permitiu a entrada no país, de um representante da Fundação Rafto, da Noruega, para entregar um prêmio de direitos humanos a um monge dissidente, informou o grupo norueguês de direitos humanos.
A Fundação Rafto outorgou seu prêmio-2006 a Thich Quang Do, monge budista e segundo nome na hierarquia da Igreja Budista Unificada do Vietnã, considerada ilegal no país. Ele foi escolhido “por sua coragem e perseverança, ao longo de três décadas de oposição pacífica, contra o regime comunista do Vietnã”.
Segundo a fundação, seu presidente, Arne Liljedahl Lynngard, ia entregar o prêmio em Hanói. Mas a embaixada do Vietnã informou que a viagem não seria possível porque prejudicaria as relações bilaterais.
Em seu relatório de janeiro, sobre a situação dos direitos humanos em 2006, a organização “Human Rights Watch” disse, em seu capítulo dedicado ao Vietnã, que “os seguidores de algumas religiões não reconhecidas oficialmente pelo governo de Ho Chi Minh City, são perseguidos”.
“Monges da Igreja Budista Unificada do Vietnã permanecem confinados em seus mosteiros” _ acrescenta o relatório.
Fonte: Rádio Vaticano