Na Argélia, o alívio da minoria cristã com a recente reabertura de três igrejas foi interrompido após outra igreja ser fechada na semana passada.
O prédio usado pela igreja na pequena cidade de Riki, na província de Bugia, foi fechado pela polícia por motivos que não correspondem com o decreto de 2006, relacionado a adoração de não-muçulmanos.
Nos últimos meses, a igreja argelina tem enfrentado um aumento na perseguição, o que preocupa ser “uma campanha coordenada para intensificar as ações contra as igrejas pelas autoridades governamentais”, declarou o grupo de apoio cristão Middle East Concern.
Desde novembro do ano passado, uma creche e seis igrejas foram fechadas e várias outras receberam notificações para fechamento imediato.
Apesar da reabertura das igrejas de Orã, Aïn El Turk e El Ayaida, outras três foram forçadas a encerrar suas atividades em Beni Mellikeche, Mâatkas e Azagher nos meses de março e maio, totalizando quatro igrejas fechadas.
Em setembro de 2017, a igreja de Riki solicitou a participação na organização central, a Igreja Protestante da Argélia (EPA, da sigla em francês), mas devido a pressão atual, a entrada de membros foi congelada, forçando a igreja a funcionar sem autorização oficial.
A EPA é reconhecida pelo governo desde 1974, mas em 2012 novas leis decretavam a necessidade de realizar um novo registro.
Apesar do cumprimento de todos os requisitos e aplicações legais, a organização continua aguardando uma resposta para legalizar sua situação.
Os pastores da EPA estão fazendo pressão principalmente para questões relacionadas a lugares de adoração, o reconhecimento oficial da EPA, o fim das leis que proíbem a pregação e liberdade para importar materiais cristãos.
Fonte: Missão Portas Abertas