As palavras “pai” e “mãe” serão substituídas por progenitor 1 e progenitor 2 nos documentos oficiais na grã Bretanha, de acordo com a BBC, citada pela EU Times.
As autoridades decidiram adotar o termo “politicamente correto” para não causar constrangimento entre os casais do mesmo sexo.
Mas, de acordo com a publicação, especialistas dizem que a mudança não passou a vigorar para atender a requisitos de determinados grupos sociais, mas sim para avançar mais um passo na destruição das famílias tradicionais.
A tendência já é perceptível em vários países e o objetivo, segundo o EU Times é mudar a percepção pública do papel dos sexos na sociedade.
A palavras pai e mãe serão removidas do passaporte britânico até dezembro deste ano. A mudança foi uma reivindicação do grupo Stonewall, que defende o direito das minorias.
O Departamento de Estado dos EUA já havia tentado fazer o mesmo, mas finalmente decidiu não remover as duas palavras nos novos pedidos de passaporte.
O tema sobre relações de gênero tem sido muito debatido na Europa ultimamente. Há pouco tempo jornal russo Pravda escreveu que o jardim de infância na Suécia decidiu simplesmente abolir o uso dos pronomes “ele”e “ela”.
No ano passado o Parlamento Europeu publicou um folheto que recomendava que não se usasse as expressões de tratamento Miss, Mademoiselle, Seniora and Seniorita. A alegação é que tais palavras poderiam ser discriminatórias contra as mulheres porque elas indicam claramente a identidade sexual.
O presidente da organização inter-regional “For Family Rights” (Pelos Direitos da Família), Pavel Parfentyev, disse que essa tendência começou nos anos 70 e 80 em um movimento em defesa das minorias sexuais. Houveram até mesmo organizações que ousaram defender os direitos dos pedófilos, que teriam “direitos sobre suas preferências sexuais”.
“As organizações disseram publicamente que seu objetivo era destruir a família. Com a pressão da opinião pública, muitos ativistas decidiram mudar o viés abertamente sexual em suas atividades e partiram em direção à proteção dos direitos humanos”, disse Parfentyev.
“Esta é a forma como eles abordam os direitos das crianças hoje”, disse Parfentyev. “Eles pensam que as crianças devem ser protegidas contra o despotismo dos seus pais e se voltam contra qualquer forma de educação tradicional”.
Segundo o presidente da organização, os ativistas tentam destruir a família tradicional e fazer com que a ela seja vista como uma forma que escraviza e reprime as crianças.
Os representantes dos movimentos a favor dos direitos homossexuais criaram ao longo dos anos um lobby muito forte para a proteção dos direitos das minorias sexuais no plano internacional, acredita Panvel. Isso foi possível por meio da cooperação desses movimentos junto a grandes organizações, como a ONU e o Conselho da Europa.
A princípio, eles dizem que não se deve discriminar os seres humanos em seus direitos de gênero e orientação sexual. A intenção seria minar a percepção tradicional de gênero por meio da supressão de palavras ou pronomes de gênero.
“A família é muito mais que uma união conjugal de duas pessoas. é um mecanismo de reprodução de toda a sociedade”, diz Panvel.
Para o especialista, os movimentos para a proteção dos direitos das minorias sexuais querem levá-los além do alcance de valores públicos. E além disso, eles querem separar o processo de procriação e de acolhimento de crianças do casamento e da família.
Segundo eles, explica Panvel, as crianças e os pais são duas coisas diferentes que devem existir separadamente um do outro. “Lançaram dúvidas sobre o papel especial dos pais na educação dos filhos “, concluiu o presidente da “For Family Rights”.
[b]Fonte: The Christian Post[/b]
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