Policiais e funcionários públicos uniram forças com grupo muçulmano para fechar uma igreja do norte da provincia Sumatra em 30 de julho, com líderes forçados a prometer que não continuarão com os cultos locais.

A pastora Leritio Panjaitan da Binanga HKBP (Huria Kristen Batak Protestante), Igreja na estrada Gunung Tua-Sibuhan no Sibori Dolok, Sipirol, norte da província Sumatra, diz que funcionários públicos e grupos ameaçaram queimar as instalações se os cultos continuassem lá.

A pastora Panjaitan disse que a rejeição contra a igreja teve a colaboração de uma madrassa (escola islâmica), Darul Hasnah, que foi aberta há seis meses.

“Recebi informações de que o líder dessa madrassa [escola islâmica], Dr. Gong Matua Siregar, tem incitado os locais a rejeitarem a presença da igreja,” diz a pastora Panjaitan.

Ela declara que um funcionário público admitiu que o líder da madrassa o pressionou a fechar a igreja.

A pastora Panjaitan acrescentou que a Igreja tinha pedido uma licença de construção e de culto, mas há muito tempo que as autoridades não agiram em conformidade, e que todos os requisitos administrativos necessários tinham sido cumpridos.

O líder da Sipirok Majelis Ulama Indonesia (Assembleia dos clérigos muçulmanos da Indonésia, ou MUI), Haji Fajri Harahap, diz que é normal os residentes da área, maioria muçulmana, não quererem uma igreja lá.

O fechamento significa que 80 pessoas perdem seus locais de culto.

“No momento, ainda não decidimos se mudaremos para outro lugar,” diz a pastora Panjaitan. “Mas, temporariamente, a congregação cultuará de casa em casa.”

[b]Fonte: Missão Portas Abertas[/b]

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