Motoqueiro com uma jaqueta do Ministério de Motociclistas Adventistas
Motoqueiro com uma jaqueta do Ministério de Motociclistas Adventistas

Um grupo de motoqueiros cristãos se reúne para levar o Evangelho de Cristo. Com mais de mil membros, o Ministério de Motociclistas Adventistas (AMM) tem uma ótima representação no Brasil. A iniciativa nasceu há 10 anos nos Estados Unidos e hoje possui grupos em 12 países.

O Brasil é atualmente o maior grupo, com cerca de 1.300 integrantes. Além disso, o ministério está ativo em 22 estados. De acordo com eles, novas sedes regionais continuam sendo criadas, o projeto continua se expandindo na nação.

São homens e mulheres que usam suas motos para trabalhar para Deus. Como Jeferson Cassali, de 43 anos, um aficionado por motocicletas que resolveu usar isso a favor da pregação do Evangelho.

Já na adolescência ele costumava andar de moto e passou a ter certa admiração pelos motoclubes. Apesar disso, ele escolheu não fazer parte de nenhum porque não se identificava com os grupos. Mas, tudo mudou quando ele encontrou o Ministério de Motociclistas Adventistas.

No ano de 2015, quatro pessoas chegaram à sua igreja local vestindo o colete do AMM. Além de ter uma moto, o novo membro precisa ter uma outra coisa: paixão por Cristo e pelo evangelismo. Jeferson não esperou e se afiliou no mesmo dia. Seu primeiro estudo bíblico foi na estrada.

Um dia ele chegou a conhecer o presidente de um motoclube denominado Ovelhas Negras, Valdir Junior. Juntos estudaram a Bíblia e, depois de alguns meses, Valdir também passou a ser parte do Ministério de Motociclistas Adventistas.

Segundo o Notícias Adventistas, Valdir tem aceitado os ensinos bíblicos e se prepara para tornar pública sua decisão através do batismo.

Jeferson tem visto outras pessoas que conheceram a igreja por meio do ministério de motociclistas decidirem ser batizadas. Depois de três anos no ministério, cujo lema é “Em cada passeio, uma missão”, ele esclarece que não tem preconceito com quem evangeliza.

“Além de nossa vestimenta, a quebra de paradigmas é fundamental para o sucesso do evangelismo. Nós fazemos amizade com eles sem nenhum preconceito: se são tatuados, se usam piercing, se bebem ou usam drogas, pois nós mostramos interesse e amor por eles e isso tem feito toda a diferença”, disse.

Hoje, Jeferson é o diretor do AMM no estado de São Paulo. E seu trabalho só aumenta, pois neste ano foi inaugurada mais uma sede, no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho.

Fonte: Guia-me com informações do Notícias Adventistas

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