Um grupo de assistência (ou Socorro, ajuda) dos Estados Unidos foi expulso do Sudão depois que oficiais encontraram milhares de Bíblias em árabe empilhadas no escrtitório.

As autoridades sudanesas disseram à Suna, uma agência de notícias, que encontraram 3.400 cópias do Livro sagrado Cristão no escritório da instituição Thrist No More (Sede nunca mais) em Darfur, região completamente muçulmana.

Os oficiais disseram a agência que decidiram expulsar o grupo do Texas “por violarem o Ato de trabalhos voluntários, as leis do país e os registros das organizações no Sudão”.

Os regulamentos demandam que todos os grupos deem detalhes de suas atividades a Comissão de ajuda humanitária do governo do Sudão, e não é permitido que iniciem outros projetos sem a aprovação do estado.

Suna diz que a Thirst No More deveria estar na região dos campos de guerra, fornecendo água. Ela “descumpriu sua função” ao possuir tantas bíblias, disse Osman Hussein Abdalla.

O diretor da Thirst No More, Charlie Michalik, confirmou que os oficiais estavam investigando o trabalho da organização, mas se recusou a entrar em mais detalhes.

O site da TNM descreve seu trabalho em Darfur com o foco em consertar e fabricar poços, e não menciona evangelização ou outros trabalhos com fundamentação religiosos.

A grande maioria dos grupos de assistência em Darfur, incluindo os que possuem base religiosa, assinam voluntariamente um código de conduta com a Cruz Vermelha, que diz que o socorro não deve ser pretexto para “divulgar uma visão política ou religiosa específica”

A liberdade religiosa é sagrada na constituição do Sudão, criada após um acordo de paz que encerrou duas décadas de guerras entre o sul, maioria cristã e animista, e o norte, que inclui Darfur, maioria muçulmana.

Mas a apostasia, que muitos muçulmamos dizem não existir mais na lei no norte do Sudão, permanece controversa.

Fonte: Portas Abertas

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