Representantes de várias organizações defensoras dos animais pediram à Igreja católica da Espanha, que adotasse uma posição contra as touradas, por considerar que elas “maltratam e torturam” os animais.

Convocados pela Associação Contra a Tortura e os Maus-tratos dos Animais, representantes de aproximadamente vinte organizações procedentes de várias comunidades e centenas de simpatizantes se concentraram hoje, diante da sede da sede da Conferência Episcopal Espanhola, para pedir que a Igreja renuncie a participar dos atos ou festejos populares, nos quais os animais são maltratados.

O presidente da Associação Contra a Tortura e os Maus-tratos dos Animais, Arturo Pérez, leu durante o ato, um manifesto no qual se pede à Igreja que não participe de escolas para toureiros, que feche todas as capelas existentes nas praças de touros, que não conceda mais sua bênção durante as touradas e que proíba os fiéis de assistir esses espetáculos.

O manifesto pede ainda ao Episcopado, que ordene a retirada, nos centros religiosos, de todos os objetos que possam recordar a “tortura” a que são submetidos os touros, tais como bandeirinhas ou capas, e que a Igreja se distancie do “paganismo”, evitando vestir imagens religiosas ou decorar altares com prendas taurinas.

Arturo Pérez disse que alguns espetáculos, entre eles as touradas, “embrutecem” a sociedade; e observou que, embora os maus-tratos dos animais e as barbaridades ocorram em muitos países do mundo, na Espanha “essa crueldade é regulamentada”.

Fonte: Rádio Vaticano

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