O arcebispo do Rio, dom Eusébio Scheid, ressaltou ontem a importância do processo eleitoral, mas criticou a obrigatoriedade do voto e lamentou a pouca atenção dada pelos candidatos aos seus programas de governo, assunto que, segundo ele, deveria ser tratado de forma prioritária.

“Nós deveríamos ter tanta consciência de civismo que o eleitor não deveria ser obrigado, por lei, a votar. Ele deveria ir às urnas por livre e espontânea vontade”, declarou o cardeal ao votar, na Arquidiocese do Rio. Ele usou do direito de não entrar na fila, por ser autoridade, e levou um minuto diante da urna, com uma “cola” na mão.

Alvo de uma notificação do TRE, por ter sido a Igreja Católica apontada como autora de panfletos que classificam Jandira Feghali (PCdoB/RJ) como a “candidata do aborto”, Scheid respondeu ser papel deles ajudar na politização das consciências. “É uma missão ajudá-los a votar da melhor forma possível”. Na disputa por uma vaga no Senado, Jandira é relatora de um projeto de lei que legaliza o aborto em condições especiais. A denúncia não foi confirmada.

Fonte: G1

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