Diante do clima de insegurança nas penitenciárias do Ceará, quem também está na expectativa pelo restabelecimento da ordem e tranquilidade são os grupos religiosos, que levam a Palavra de Deus para os detentos.

[img align=left width=300]https://jgdprod-us.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/sites/2/2016/05/cppl-itaitinga-5-1-1.jpg[/img]O programa “Celebrando Restauração e Cidadania”, da Igreja Batista Central de Fortaleza, atua há cinco anos em unidades prisionais cearenses, como o presídio feminino, em Aquiraz, Grande Fortaleza. Entre as ações do projeto são realizadas palestras, mutirões de limpeza e atendimentos psicológicos com os familiares dos presos.

Após a série de rebeliões nos presídios, o coordenador do programa, pastor Nelson Massambani, conta que além de levar palavras de esperança, os grupos de apoio pretendem fazer doações de material de higiene pessoal.

Outro grupo que atua nos presídios é a Pastoral Carcerária, da Arquidiocese de Fortaleza, que oferece há 40 anos assistência religiosa aos encarcerados.

A pastoral é um canal da Igreja Católica, que tem o objetivo de informar, avaliar e promover a interlocução entre os presos, familiares, egressos, funcionários, autoridades responsáveis e a sociedade em geral.

Um dia depois das rebeliões registradas no último final de semana, a pastoral carcerária realizou visitas às unidades do Complexo de Itaitinga. A advogada da pastoral, Ruth Leite Vieira, diz que o diálogo entre todos as instâncias vai ser reforçado, para evitar um cenário de violência ainda maior. Para retomar o controle do sistema penitenciário, o Governo do Estado solicitou o apoio à Força Nacional de Segurança.

[b]Fonte: Tribuna do Ceará[/b]

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