O motivo seria a pressão das entidades religiosas da Inglaterra devido a promulgação da lei anti-homossexualidade na Uganda

A Igreja anglicana ugandesa anunciou, esta segunda-feira, que poderá afastar-se da sua ´Igreja-mãe´, caso as entidades religiosas de Inglaterra continuem a pressionar o Uganda quanto à lei anti-homossexualidade que foi recentemente promulgada.

“A questão é o respeito do nosso ponto de vista sobre a homossexualidade, o casamento entre pessoas do mesmo sexo enquanto país e enquanto Igreja. Se eles [Igreja de Inglaterra] não nos querem ouvir, poderemos ficar sós”, declarou à AFP, o arcebispo ugandês, Stanley Ntgali.

O principal responsável pela Igreja anglicana no país acrescentou também que “as práticas homossexuais são incompatíveis com as Escrituras e ninguém na direção da Igreja pode legitimar as uniões de pessoas do mesmo sexo e a homossexualidade”.

Além disso, Stanley Ntgali disse que a Igreja está de “portas abertas para aconselhar aqueles que estão desorientados sexualmente, curá-los, orar por eles”.

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, promulgou no dia 25 de fevereiro uma lei que agrava ainda mais a repressão da homossexualidade no país. Neste estado africano, as relações entre pessoas do mesmo sexo são condenáveis com prisão perpétua.

[b]Fonte: A Bola – Portugal[/b]

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