Preocupada com o crescimento da Igreja Evangélica nas áreas mais carentes, a Igreja Católica pretende ampliar seu envolvimento nas áreas mais pobres.

Este foi um dos principais temas discutidos durante a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que terminou na última sexta-feira (19).

Intensificar os trabalhos dentro das Comunidades Eclesiais de Base é um dos projetos dos católicos. “É um jeito de fazer com que os leigos lá na base comecem novamente a se articular”, disse dom Severino Clasen.

Muitos religiosos avaliam que a falta de uma presença da Igreja Católica com mais força nas periferias ajudou no aumento de seguidores de igrejas como a Assembleia de Deus.

As Comunidades Eclesiais de Base possuem ligações com vertentes políticas mais voltadas à esquerda, o que provoca alguns conflitos de opinião entre os membros da cúpula da igreja.

“Talvez representem uma época, da ditadura militar, e foi aí que o povo conseguiu ter voz … “Em 30 anos, se faz um longo caminho. Então eu não posso simplesmente repetir o discurso de 1980 nem a prática de 1980 ao pé da letra”, argumenta dom Cláudio Hummes sobre as Comunidades Eclesiais de Base.

A própria eleição do papa Francisco chegou a ser atribuída por alguns veículos de imprensa de todo o mundo como uma estratégia para diminuir o crescimento dos evangélicos e uma eventual diminuição no número de fiéis católicos.

O Papa Francisco é argentino, possui 76 anos e é o primeiro líder da Igreja Católica não europeu. A América Latina, atualmente, é a região do mundo que concentra a maior parte dos católicos do mundo, hoje estimados em cerca de 1 bilhão e 100 milhões de pessoas. O Brasil é o país com o maior número de católicos, são ao todo 126 milhões de fiéis brasileiros.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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