A Conferência Episcopal da Colômbia apoiou a posição do Governo de não autorizar a presença no país de novas missões internacionais para facilitar a libertação de seqüestrados em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O secretário-geral da Conferência, monsenhor Fabián Marulanda, em declarações à “Rádio Caracol”, também pediu o fim dos “shows midiáticos” em torno das vítimas de seqüestros.

“Creio que em princípio seria bom baixar o volume”, disse monsenhor Marulanda. Ele acrescentou que o fundamental é “manter na mira a libertação dos seqüestrados como um fato exigido pelos mais elementares sentimentos humanitários”.

Ele insistiu que a Igreja Católica oferece toda a colaboração e ajuda para “permitir acordos e libertações”. Na sua opinião, os “países amigos” devem se limitar a também “exigir, pedir e reivindicar” às Farc “a libertação dos seqüestrados”.

Na sua análise, as Farc foram desleais até ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao não cumprir a promessa de libertar Clara Rojas, seu filho Emmanuel e a ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo.

O chanceler colombiano Fernando Araújo disse nesta segunda-feira que não permitirá novas missões humanitárias internacionais como a proposta pela Venezuela.

Fonte: EFE

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