Um estudo publicado, esta sexta-feira, pelo Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon School of Business and Economics revela que as instituições em que os portugueses menos confiam são os bancos e a igreja ou religiões organizadas.
O estudo, que contou com as respostas de mil participantes, avalia os indicadores de confiança política, de confiança no governo e nas instituições e serviços públicos dos portugueses. Os dados foram recolhidos em novembro de 2017, utilizando o Painel de Estudos Online (PEO).
Numa escala de 1 a 10 pontos, os participantes atribuiram o valor médio de 4.03 à confiança nos bancos e o de 4.05 à igreja ou religião organizada. Ainda assim, o valor de confiança cresceu 11,8%, no primeiro caso, tendo diminuído 4,6% no segundo, face a março de 2016. Também o valor médio de confiança nas forças armadas diminuiu 4%.
Na mesma escala, os participantes reportam níveis moderados de confiança no governo relativamente à resolução de problemas nacionais (4.82) e internacionais (5.03), e indicam confiar moderadamente nos portugueses quanto à tomada de decisões (4.79).
O nível de satisfação com a governação de Portugal é moderado (5.04), tendo aumentado 30.3% face a março de 2016. A satisfação na forma como o governo gere domínios específicos é mais elevada em áreas como segurança alimentar (5.46), parques nacionais e espaços abertos(5.19) e segurança nacional (5.19). E é mais baixa em áreas como fenômenos naturais (3.79) e pobreza (3.84).
O valor médio de satisfação com a criação de emprego cresceu 35.1%, com as finanças nacionais 32.6% e com o desenvolvimento econômico 28.2%.
O mesmo estudo refere que a instituição da sociedade portuguesa na qual os portugueses mais confiam é a Presidência da República (6.64 pontos), tendo-se registado, face a março de 2016, um crescimento de 46,1% no valor médio de confiança. Segundo a nota, este foi o indicador que mais cresceu.
Fonte: Jornal de Notícias – Portugal