Representadas pela pastora valdense-luterana Wilma Rommel, cinco comunidades reformadas da região do Rio da Prata vão participar da Assembléia da Comunhão de Igrejas da Reforma, que está reunida, de 12 a 18 de setembro, em Budapeste, na Hungria.

A região do Rio da Prata abarca a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. São membros da Comunhão de Igrejas da Reforma, que assinaram a Concórdia de Leunberg: a Igreja Evangélica do Rio da Prata (IERP), a Igreja Valdense do Rio da Prata (IEVRP), a Igreja Luterana Unida (IELU), as Igrejas Reformadas na Argentina (IRA), e, como membro aderente, a Igreja Evangélica Metodista na Argentina (IEMA).

A Concórdia de Leuenberg foi redigida em 16 de março de 1973, depois de muito trabalho prévio, na localidade de Leunberg, Suíça. Trata-se, basicamente, de acordo doutrinal entre as igrejas provenientes da Reforma do século XVI. A partir de 1. de outubro de 1974, ele entrou em vigência na “comunhão intereclesiástica”, englobando 74 igrejas européias e cinco da região do Rio da Prata.

A pastoral Rommel levará para Budapeste a saudação e mensagem das igrejas do Rio da Prata, assinalando que os protestantes históricos são igrejas de minorias, mas não invisíveis na sociedade riopratense.

“Tratamos de marcar forte ênfase na ética pessoa, comunitária e social, trabalhando em favor dos direitos humanos em suas diversas expressões. Na Argentina, por exemplo, participamos do debate do projeto da nova Lei de Culto; na Argentina e no Uruguai, das discussões sobre o projeto da nova Lei de Saúde Reprodutiva (despenalização do aborto). No Paraguai e na Argentina, trabalhamos e continuamos trabalhando na defesa dos povos aborígenas. No Uruguai, promovemos a reflexão sobre a laicidade do Estado”, informa a mensagem que será lida no encontro de Budapeste.

Fonte: ALC

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