Judeus, cristãos e muçulmanos dividem os lugares sagrados de Jerusalém em relativa paz. O dia de oração começa cedo.
Milhares de pessoas do mundo inteiro lotam as ruas de Jerusalém. Uma peregrinação de paz, reflexão e esperança.
Judeus, cristãos e muçulmanos dividem os lugares sagrados de Jerusalém em relativa paz. Vistos de cima, os telhados das igrejas, as sinagogas e as mesquitas se confundem. É comum ouvir a oração do vizinho.
Na sétima estação da Via Sacra, onde Jesus caiu pela segunda vez carregando a cruz, jovens árabes carregam montanhas de caixas com produtos para o comércio. Não é possível filmar o lugar da última ceia, mas a imagem está por todo lugar.
O dia de oração começa cedo. Na missa, o patriarca da igreja ortodoxa grega, Teofilus III, faz o papel de Jesus e lava os pés de 12 sacerdotes, ou 12 apóstolos. Alguns cristãos palestinos têm autorização especial para visitar Jerusalém nesse dia.
A missa na igreja do Santo Sepulcro é uma das mais concorridas dessa Quinta-Feira Santa. É uma multidão de gente querendo participar. A porta fica aberta por apenas cinco minutos. São tantos fiéis, que fica difícil controlar a multidão. Câmeras fotográficas acompanham o padre que sobe na escada para trancar a enorme porta de madeira da igreja. A cerimônia dura três horas, e quem entrou não tem como sair.
“É um misto de alegria e preparação. Não de tristeza, mas preparação íntima, com jejum e orações, para poder celebrar a Páscoa de ressurreição de domingo”, explica o padre Carlos Vanderlei de Melo.
Do lado de fora, o homem prega o tablado que será usado na celebração da Páscoa, que traz muitos brasileiros a Jerusalém.
“Essa é a história de como a gente está aqui, e Ele veio para salvar o mundo mesmo e para dar exemplo de perdão e de amor”, conta a turista Juliana Santos.
[b]Fonte: Bom Dia Brasil[/b]