O programa Encontro com Fátima Bernardes recebeu nesta quinta-feira (24) a cantora Claudia Leitte, a atriz Heloísa Perissé e o professor Pasquale para falar sobre intolerância religiosa.
“Eu tenho religião e falo tranquilamente [sobre isso], até porque eu decidi ter uma forma de falar da minha religião, que é uma coisa diferente de uma religiosidade ou dogma. Hoje eu me considero discípula de Jesus”, disse Heloísa no início do programa.
“Eu creio em Jesus como salvador do mundo e respeito absolutamente tudo, até porque isso é um desejo Dele”, a atriz acrescentou.
“Jesus foi crucificado para salvar o mundo, mas também muito em função da quebra de dogmas. Ele comia com as prostitutas, com os cobradores de impostos e foi o primeiro a dizer: ‘Eu não vim para julgar’. O julgamento é uma coisa que eu quero fora da minha vida em relação a qualquer coisa”, afirmou Heloísa.
Claudia Leitte preferiu afirmar que não pertence a uma religião. “Existe uma necessidade muito grande de colocarem rótulos na gente. Jesus veio ao mundo e não deixou rótulos. Ele não disse: ‘A religião certa é essa; siga’. Ele disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida'”, definiu a cantora.
“Ele é o salvador para mim, eu acredito Nele. Eu acho que isso merece respeito, assim como qualquer ser humano do mundo merece respeito”, Claudia destacou.
A cantora aproveitou o tema para explorar sua visão sobre o cristianismo. “[Jesus] já se fez carne para mostrar que vamos pecar, mas existe salvação; para mostrar que a gente pode resistir ao pecado. Ele ama, ele não fez distinção. Ele pregou para todo mundo sem internet e sem microfone. Estamos em 2017 depois de Cristo. Ele é o cara”, disse ela.
O debate ainda contou com a participação do babalawo Ivanir dos Santos e do pastor Marcos Amaral, que fazem parte da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa. Enquanto o líder do candomblé sugeriu que grande parte da intolerância religiosa vêm dos evangélicos, o pastor esclareceu que os cristãos sofrem uma exposição intensificada.
“É preciso afirmar que os evangélicos não são intolerantes”, disse o pastor. “É preciso desvincular o comportamento histérico da figura de Cristo. A intolerância é um sintoma de uma mente que desconhece o cristianismo”.
Confira o programa completo:
[b]Fonte: Guia-me[/b]