A evangelista Léia Miranda, da Igreja Pentencostal Deus é Amor, entrou com uma ação na Justiça contra a Diretoria Executiva da igreja. A instituição é presidida por Ereni Miranda, mãe da religiosa.
No processo, a defesa da evangelista pediu a produção antecipada da prova, ou seja, que a diretoria da igreja entregue os arquivos de áudio/vídeo em que ela supostamente aparece numa conversa íntima com o pastor Paulo Elias.
Segundo o portal O Fuxico Gospel, Léia Miranda venceu o processo judicial. O pedido foi deferido nesta quinta-feira, 17, pela juíza Daniela Dejuste de Paula, da 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendendo a defesa da evangelista.
“Defiro a produção antecipada da prova, porque verificado fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação dos fatos narrados no processo principal. Cite-se e intime-se a parte ré para apresentar os arquivos pretendidos, cientificando-lhe que este procedimento não admite defesa ou recurso”, determinou a juíza.
Esta é a primeira vitória de Léia sobre a diretoria da Igreja Deus é Amor, isso porque, desde que a polêmica veio à tona, deu-se início a uma guerra entre a diretoria da igreja e Léia Miranda, que está afastada das suas funções.
Segundo ela, a diretoria, que tem em sua composição, sua irmã, a vice-presidente Débora Miranda, e sua mãe, a presidente Ereni Miranda, enviou para ela um comunicado informando um tempo de disciplina de 5 anos.
Léia Miranda, filha do saudoso missionário e fundador da Igreja, David Miranda, esclareceu que o seu afastamento das funções, não foi por causa da polêmica envolvendo o áudio íntimo, mas por insubordinação, ou seja, desobediência a um superior.
Processo: 1117399-58.2022.8.26.0100
Fonte: Portal do Trono com informações de Fuxico Gospel