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Líderes cristãos em todo o mundo se comprometeram a trabalhar e apoiar Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos. Os cristãos evangélicos foram citados por líderes religiosos proeminentes como sendo a chave para a vitória do empresário nas eleições.

Tony Campolo, ex-conselheiro espiritual de Bill Clinton, creditou aos cristãos evangélicos a vitória de Trump. Ele disse: “O triunfo de Donald Trump pode sinalizar ‘o último hurrah’ dos evangélicos masculinos brancos na América ou pode significar que sua influência está mais uma vez em ascensão. Temos que esperar e ver. Mas não há dúvida que essa vitória [de Trump], foi em grande parte devido ao seu apoio [evangélicos]”.

Amaris Cole, editora da ‘Evangelical Alliance IDEA’, disse ao ‘Christian Today’: “A campanha presidencial tem sido dura, divisiva e longa. Mesmo entre a comunidade evangélica havia uma divisão enorme, com 65% dos evangélicos brancos optando por Trump e 62% dos evangélicos não brancos optando por Hillary Clinton”.

A editora ainda lembrou que esta é uma oportunidade para que a Igreja dê exemplo e promova a reconciliação, superando as divergências políticas.

“Agora a decisão foi tomada e é hora de os dois lados se reunirem e orarem pelo seu novo presidente. Não seria ótimo se a Igreja liderasse essa iniciativa, demonstrando reconciliação entre aqueles que estiveram ‘em guerra’ nas últimas semanas?”, propôs.

“Sabemos que a Igreja está na linha de frente, servindo aos necessitados. Estou orando para que a Igreja na América se una para assegurar que esse trabalho vital continue – quaisquer que sejam as políticas [públicas] dos próximos quatro anos”, disse.

Ben Kwashi, Arcebispo de Jos na Igreja Anglicana da Nigéria, disse: “Nós nos juntamos em orações e assistimos com grande interesse às eleições dos EUA. Agora Donald Trump foi eleito. As partes podem ser diferentes, mas o interesse maior é a nação da América. A América tem um lugar dado por Deus na história e nos assuntos do mundo”.

“Temos grandes esperanças de que a situação das regiões problemáticas do mundo serão prioridade da política externa dos EUA. Esperamos que o terrorismo em todo o mundo e especialmente na África seja motivo de preocupação para a América”, disse.

O arcebispo também destacou que tem esperanças nos Estados Unidos como um país que promova a liberdade religiosa.

“Nós também esperamos que a liberdade de religião e pensamento seja defendida e praticada, como em todas as nações democráticas do mundo. A América tem outra chance de mostrar o seu melhor em generosidade, sacrifício, excelência e liderança em toda bondade e fé”, afirmou.

O Dr. Mike Evans, do Museu Amigos de Zion, em Jerusalém, disse que ofereceu seu apoio ao presidente eleito.

“Eu também gostaria de reiterar uma simples verdade crida por centenas de milhões de cristãos ao redor do mundo: o sucesso desta nova administração permanecerá totalmente centrado em seu compromisso com o Estado de Israel. Que a nova administração seja amiga e aliada de Israel em um grau maior do que qualquer administração anterior. A indicação mais clara deste compromisso seria a transferência imediata da Embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém”, disse.

O Dr. Ronnie Floyd, pastor sênior da Cross Church e ex-presidente da Convenção Batista do Sul, felicitou Trump por sua vitória.

“Oro sinceramente para que Deus possa conceder sabedoria ao nosso novo comandante para conduzir a nossa nação em justiça e em direção à paz. Este é um tempo para reconstruir e reconciliar, guardar as armas que estavam apontadas para os nossos compatriotas americanos e trabalhar com nossos representantes eleitos por um futuro melhor”, frisou. “Devemos lembrar que a tarefa de proteger nossos direitos à vida e à liberdade religiosa é tanto a responsabilidade do cidadão americano quanto do indivíduo sentado no Salão Oval”.

[b]Reação democrata
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Barack Obama tentou tranquilizar os americanos após o resultado que chocou os democratas. Ele disse em um vídeo gravado para a BuzzFeed: “Vamos encarar isso. Esta foi uma eleição exaustiva, estressante e por vezes francamente estranha para todos nós”.

“Mas aqui está o que eu quero que todos saibam: Embora tenhamos visto algumas coisas novas dessa vez, o que não é novo é que nossa democracia sempre foi barulhenta. Nós já passamos por eleições difíceis e divisivas antes e sempre saímos mais fortes delas. Lembrem-se, não importa o que aconteça, o sol vai nascer novamente e a América [EUA] ainda será a maior nação da terra”, finalizou.

[b] Donald Trump[/b]

Bilionário, famoso e polêmico ainda eram adjetivos insuficientes para o empresário Donald Trump, 70, que agora também tem no currículo o título de presidente dos Estados Unidos. Dono de um império imobiliário, cassinos e campos de golfe, o magnata vai se apoderar, em 20 de janeiro de 2017, da cadeira mais importante de seu país.

Embora as pesquisas de intenção de voto indicassem o contrário, Trump venceu a candidata democrata, a ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama Hillary Clinton, conquistando ao menos 276 dos 538 votos do Colégio Eleitoral em contagem parcial dos votos pela Associated Press às 5h35 (horário de Brasília) desta quarta-feira (9).

Hillary obteve 218 votos nessa contagem e, apesar de aparecer com pequena vantagem nas pesquisas de intenção de voto, perdeu Estados importantes, como a Flórida, Ohio e a Carolina do Norte.

Trump assumirá o cargo hoje ocupado por Barack Obama ao lado de seu vice, o governador do Estado de Indiana, Mike Pence. Em seu discurso de vitória, Trump se comprometeu a “renovar o sonho americano” e fez um apelo para a união do país. “Serei o presidente de todos os americanos e isso é muito importante para mim”.

“Para aqueles que optaram por não me apoiar, estou estendendo a mão para a sua orientação e ajuda para que possamos trabalhar juntos para unificar nosso grande país”, disse Trump, em um apelo também pela união de seus críticos, principalmente dentro do Partido Republicano.

O mercado financeiro reagiu negativamente ainda durante a apuração. Na Ásia, as bolsas registraram forte queda. O peso mexicano alcançou o nível mais baixo dos últimos 20 anos.

[b]Fonte: Guia-me e UOL[/b]

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