Livros que responsabilizam a religião por males da humanidade viram novo filão editorial e reforçam discussão filosófica sobre o ateísmo; chegam ao país obras de Christopher Hitchens e Richard Dawkins (foto).

A religião está sentada no banco dos réus. O ateísmo, que há séculos é um tema filosófico, vive agora um “boom” editorial. Livros que não só questionam a existência de Deus como culpam a religião (qualquer religião) por todos os males da humanidade vêm freqüentando as listas de mais vendidos.

É certo que o 11 de Setembro e a preocupação com o fundamentalismo islâmico têm relação direta com o fenômeno.

Mas também sobram ataques às outras crenças, tidas como responsáveis por cercear o desenvolvimento da ciência e a liberdade sexual, além de provocar guerras ao longo da história.

O biólogo Richard Dawkins, com “Deus, um Delírio” (que chega ao Brasil em agosto), e o ensaísta inglês Christopher Hitchens, com “God Is Not Great” (Deus não é o máximo), são os respeitados best-sellers dessa nova onda ateísta.

Fonte: Folha de São Paulo

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