Pessoas caminhando nas ruas (Foto: Reprodução)
Pessoas caminhando nas ruas (Foto: Reprodução)

Pelo menos 2 pessoas morrem sem a salvação em Jesus a cada segundo, de acordo com um levantamento divulgado pela International Mission Board (IMB), uma organização missionária filiada à Convenção Batista do Sul, dos EUA.

O Relatório Estatístico Anual de 2020 da IMB mostra que cerca de 155.473 morrem diariamente sem Cristo, em meio a uma população global de mais de 7,8 bilhões de pessoas.

Segundo a IMB, os números são calculados com base nas Perspectivas da População Mundial para 2020 do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas e estimativas evangélicas.

O relatório também observa que o crescimento da população no mundo também aumenta de forma “incomparável” a necessidade de se investir no campo missionário.

“De 1700 a 2000 d.C., 15,9 bilhões de pessoas viveram na Terra. No entanto, estimamos que mais de 24,9 bilhões viverão entre 2000 e 2100 d.C. Isso significa que mais 9 bilhões de pessoas estarão vivas nos próximos cem anos do que estavam vivas durante os 300 anos anteriores”, diz o relatório. “Neste século, a necessidade de semear o Evangelho abundantemente, fazer discípulos obedientes e plantar igrejas saudáveis ​​é incomparável.”

A IMB também classifica as pessoas deslocadas à força (entre elas, os refugiados), como maior parte do Grupo de Pessoas Não-Alcançadas (UUPG, na sigla em inglês). O UUPG é definido como um grupo de pessoas que vivem em locais onde menos de 2% da população é evangélica e não há estratégias ativas de plantação de igrejas.

Segundo o relatório, há 79,8 milhões de pessoas deslocadas à força em todo o mundo. Entre elas, 45,7 milhões são pessoas deslocadas internamente, 26,3 milhões são refugiados, 4,2 milhões são requerentes de asilo e 3,6 milhões são venezuelanos deslocados para o exterior.

“Pessoas deslocadas à força tendem a se reassentar em países mais acessíveis aos missionários, potencialmente abrindo a porta para que esses UUPGs tenham acesso ao Evangelho pela primeira vez”, diz o relatório.

A IMB também avalia que o trabalho com pessoas deslocadas à força exige abordagens de ministério exclusivas, ainda que 60% dos refugiados e 80% dos deslocados internos se estabeleçam em áreas urbanas.

“As estratégias de missão estão se ajustando para atingir esses grupos com o Evangelho onde eles se estabeleceram e para mobilizar os crentes existentes dentro dos grupos para engajar seu próprio povo”, diz o relatório.

O Relatório Estatístico Anual de 2020 revela o crescimento do trabalho missionário em comparação com as estatísticas de 2019, que também foi um ano de sucesso para alcançar os perdidos.

Através dos esforços da IMB, houve 18.380 novas igrejas plantadas, 144.322 novos convertidos, 86.587 batismos, 127.155 receberam treinamento de liderança, 3.552 foram enviados para o campo missionário e 769.494 ouviram o Evangelho.

“Estamos orando para que o Senhor use as dificuldades atuais para abrir uma porta mais ampla para a verdade… Mas se a porta for aberta, quem poderá entrar nela?”, questionou Rosewell Hobart Graves, Missionário da FMB na China por 56 anos, em 19 de agosto de 1857. “Há uma colheita poderosa, madura para a eternidade, mas sem trabalhadores para colhê-la!”

Parte do relatório da IMB de 2020, com dados em inglês. (Foto: IMB/Montage Guiame)

Fonte: Guia-me – Luana Novaes

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