Uma petição online na Change.org está exigindo que a Netflix retire o filme “Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo” de seu acervo. A petição já conseguiu mais de 180 mil assinaturas em apenas 5 dias após sua criação. O objetivo é atingir 200 mil. (às 15:25 a petição já estava em mais de 204 mil assinaturas e o objetivo já era 300 mil)
“Pelo impedimento do filme de Natal da Netflix e porta dos fundos, por ofender gravemente os cristãos”, diz a descrição do abaixo-assinado.
Vários internautas que assinaram a petição deixaram comentários manifestando repúdio ao Porta dos Fundos por seu escárnio ao cristianismo e também à Netflix por promover o filme.
Em um texto publicado no Facebook, o ator comentarista de Cinema Carlos Vereza fez duras críticas ao Porta dos Fundos pelo lançamento do novo filme, com uma temática que apresenta Jesus como um homossexual.
“Porta dos Fundos. Vocês são lamentáveis como viventes. Embora Jesus não precise de defesa, principalmente a minha, vocês imaginam que podem debochar, não do Mestre, que é perdão antecipado, mas do maior país católico do planeta e dos que creem num Ser que modificou a história, antes e depois Dele”, escreveu o ator.
“Vocês são safos, descolados, sub imitação dos filmes trash- refuse-pornô, supostos pós-modernos num país em eterno subdesenvolvimento”, acrescentou. “Idiotas pretensiosos, estafetas da Nova Ordem Mundial, que têm como pauta, desde a Escola de Frankfurt, a desconstrução da família e da religião”.
O filme
Em síntese, o filme conta que ao regressar de uma viagem de 40 dias pelo deserto, Jesus é surpreendido com uma festa de aniversário para celebrar os seus 30 anos. A certa altura, seus pais, Maria e José, revelam que ele foi adotado e que seu verdadeiro pai é Deus. Um dos convidados para a festa é uma prostituta chamada Telma, provavelmente fazendo menção à Maria Magdalena.
No filme, os pais de Jesus (Gregório Duvivier), José (Rafael Portugal) e Maria (Evelying Castro), são retratados como corno e maconheira. Jesus tem o estereótipo de um estudante universitário militante gay de esquerda e fã de boy bands, que tem um relacionamento amoroso com Orlando (Fábio Porchat). Durante o desenrolar do filme, Deus Pai (Antonio Tabet) é apresentado como um “tarado”. Deus dá a missão à Jesus para espalhar sua palavra pelo mundo. No entanto, o Jesus do filme escolhe a vida de um típico jovem esquerdista, longe de responsabilidades e do trabalho.
No ano passado, o grupo Porta dos Fundos também mostrou sua acidez profana contra os cristãos em seu especial de Natal “Se Beber, Não Ceie”. A sátira copiou o enredo de “Se Beber, Não Case!”, mostrando os apóstolos de Cristo depois de uma ressaca pós-a Última Ceia da Páscoa, percebendo que Jesus havia desaparecido.
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Fonte: Guia-me e Change.org