Marcha para Jesus na Bolívia após anulação do Código Penal que criminalizava a evangelização
Marcha para Jesus na Bolívia após anulação do Código Penal que criminalizava a evangelização

Milhares de pessoas marcharam pelas principais ruas da cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para declarar que “Jesus Cristo é o Senhor” do país. Segundo a Associação Nacional de Evangélicos da Bolívia (ANDEB) foram mais de 250 mil pessoas que participaram deste ato.

A manifestação nas ruas aconteceu dias depois da suspensão do novo Código Penal da Bolívia, que criminalizava a evangelização no país e previa pena de 7 a 12 anos de prisão para quem incentivasse pessoas a participarem de organizações religiosas ou de culto.

“Nós, como povo cristão, queremos dar uma mensagem à Bolívia inteira de que a Igreja está unida nos princípios e valores em que acreditamos”, disse o pastor Oscar Menacho, membro da ANDEB.

Nas ruas, os cristãos bolivianos marcharam em defesa da vida, da família e da liberdade religiosa. “Nós fomos para as ruas declarando dias melhores para a família, para as crianças e  para a juventude. Fizemos uma intercessão profética sobre cada família aqui da Bolívia. E declaramos que a Bolívia tem um dono, chamado Jesus Cristo”, disse Menacho.

Os pastores aproveitaram a marcha pública para orar pelas autoridades governamentais. “Oramos por todas as autoridades constituídas do país. Oramos pelo presidente, vice-presidente, senadores, deputados, prefeitos, governadores e conselheiros”, contou Menacho.

“Declaramos que a mão de Deus está sobre cada uma das autoridades e que elas estão despertando e abrindo seus olhos para a verdade indiscutível, que está na palavra do Senhor. E também declaramos que Deus está em todas as autoridades e que seja sempre entronizado, e que seja declarado que Jesus Cristo é o Senhor da Bolívia”, acrescentou o pastor.

O presidente da Bolívia, Evo Morales pediu com urgência a revogação do Código em sua totalidade, depois que igrejas do mundo inteiro se uniram em oração para clamar a Deus por liberdade religiosa e pelas autoridades da Bolívia.

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