Mulher cristã lendo uma Bíblia. (Foto representativa: Portas Abertas)
Mulher cristã lendo uma Bíblia. (Foto representativa: Portas Abertas)

Missionárias no Sudeste Asiático testemunham que Deus está trabalhando à medida que se conectam com a população para suprir as necessidades físicas e espirituais.

“Eles são tão pobres que não têm água potável e saneamento”, disse Nita Kilkenny ao International Mission Board (IMB).

Como missionária do IMB, Nita trabalha com cidadãos que se dedicam a levar o Evangelho a áreas remotas.

A equipe do ministério tem acesso às comunidades através da perfuração de poços de água, fornecimento de filtros de água e ajuda às famílias a instalar banheiros em suas casas.

Quatro voluntárias da equipe iniciaram um estudo bíblico com outras mulheres nas comunidades montanhosas.

Através desse trabalho, elas conheceram Fátima* e a convidaram para participar do estudo: “No começo, Fátima era meio tímida, mas depois ela veio e ficou muito impactada pela Palavra”, contou Kilkenny.

Lá, ela recebeu um livreto do Novo Testamento traduzido em seu idioma, e quando começou a ler as Escrituras, se tornou uma nova pessoa.

“Você pode dizer que ouvir as Sagradas Escrituras em sua língua está tocando seu coração”, relatou Kilkenny.

Tempo depois, Fátima aceitou Jesus e foi batizada. Assim, as cristãs continuaram o estudo bíblico para fortalecer sua fé.

Fé inabalável

No entanto, a conversão de Fátima irritou seu marido, que a fez jogar a Bíblia fora.

“Ele a puxou e disse que ela não poderia participar do estudo bíblico. Ela estava sendo perseguida pela família e pelos vizinhos”, disse Kilkenny.

Segundo o IMB, Fátima precisou sair de casa para manter seu relacionamento com Cristo e a comunhão com as irmãs de fé.

Apesar de ficarem felizes pelo retorno de Fátima ao grupo, as mulheres a encorajaram a conversar com seu marido sobre sua participação nos estudos bíblicos.

Infelizmente, ele continuou dizendo a ela para não participar. Então, Kilkenny e a equipe começaram a orar por Fátima e seu marido.

Membros da “União Missionária da Mulher” na região também estavam orando por meses para que Deus intervisse.

Tempo depois, Fátima começou a voltar a estudar a Bíblia, e seu marido permitiu que ela abrisse sua casa para receber o grupo.

“Eles começaram a se encontrar na casa dela, e isso amoleceu o marido dela. Embora ele ainda não seja um crente, o marido de Fátima permite que ela participe do estudo da Bíblia”, explicou Kilkenny.

“Fátima não está mais escondendo sua fé. Ela está encorajando outras mulheres de origem muçulmana a virem ao estudo bíblico e se reunirem para adorar a Deus”, acrescentou.

Sustento físico

O IMB informou que as mulheres nesta comunidade não têm recursos para fornecer almoços para as crianças na escola. 

Por isso, as missionárias que lideravam o estudo bíblico decidiram ensiná-las a fazer crochê para fazer bolsas que pudessem ser vendidas.

“Nossas meninas levaram as bolsas que fizeram para nossa convenção batista local e as venderam. Isso fez com elas sentissem que podem fazer algo de valor”, disse Kilkenny. 

A relação com os cristãos fez com que as mulheres nesta região continuassem dando frutos. Hoje, Fátima se tornou uma líder entre essas mulheres, e Deus está abençoando seu trabalho.

“Tudo começou com a oração”, declarou Kilkenny. E continuou: “Então, Deus liderou a equipe para esta comunidade. Eles viram necessidades de água potável, banheiros, filtros de água em suas casas, de modo que isso deu à equipe acesso a essas pessoas. Deus usou tudo isso”.

Os novos convertidos que foram batizados estão crescendo na fé e continuando alcançando os outros.

*Nomes alterados por motivo de segurança

Fonte: Guia-me com informações de IMB

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