Cristãos da etnia Kachin estão sofrendo genocídio em Mianmar. (Foto: Portas Abertas - EUA)
Cristãos da etnia Kachin estão sofrendo genocídio em Mianmar. (Foto: Portas Abertas - EUA)

No início de julho, Mai Yi* e Chew*, duas missionárias foram agredidas pelos moradores da vila Na*, em um estado de Mianmar, por pregarem o evangelho.

As duas missionárias visitavam a vila, que é predominantemente budista, para ministrar a cinco famílias cristãs de lá.

Elas encontravam-se na casa onde estavam hospedadas quando moradores da vila falaram para elas saírem e deixarem a vila.

As vozes enfurecidas dos moradores assustaram as missionárias, dificultando a saída.

Porém a ira dos moradores continuou e quando elas saíram, a violência aconteceu. Seus celulares foram tomados, assim não puderam entrar em contato com ninguém e contar o que aconteceu.

Após todos os moradores deixarem o local, a polícia chegou e levou as missionárias para a delegacia. Lá chamaram o pastor U Min e a esposa, os principais contatos de Mai Yi e Chew.

A polícia tentou forçar o pastor U Min e a esposa a assinar um documento que não os permitia trazer mais missionários à vila, porém o casal se recusou a assinar o documento, levando para casa as duas mulheres.

No dia seguinte, quando os moradores souberam da recusa do pastor, atacaram a casa dele com pedras.

U Min tentou ligar para a polícia, mas ninguém atendeu. Na segunda vez, o telefone estava fora de área. Então ele decidiu ir junto com as missionárias pedir desculpas ao chefe da vila, que recusou e disse: “Se você quer adorar a Deus, vá ao estado de Chin (predominante cristão) e adore lá. Esta é uma vila Burmese, todos devem adorar apenas a Buda”.

As missionárias ficaram traumatizadas após essa experiência.

* Nomes alterados por segurança.

Fonte: Missão Portas Abertas

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