Militantes homossexuais denunciam que Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias discrimina gays; grupo se defende com base na leitura da Bíblia.

As críticas de grupos religiosos à homossexualidade não estão provocando polêmica apenas no Brasil – onde o Projeto de Lei 122/2006, que penaliza a chamada homofobia, preocupa os grupos cristãos, para quem a Bíblia condena o comportamento gay.

Nos Estados Unidos, uma discussão envolvendo a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecida como Igreja Mórmon, está ganhando corpo. O Affirmation, grupo de apoio a mórmons gays dos Estados Unidos, está pedindo que a denominação se retrate da recente declaração de que homossexualismo é pecado e precisa ser evitada. O grupo pede ainda que a igreja ensine as famílias a amar e respeitar seus filhos e filhas homossexuais.

Os líderes do Affirmation chegaram a pedir uma reunião com as lideranças da organização religiosa, cuja sede fica em Salt Lake City. O Affirmation também não se conforma com o fato de os mórmons estariam ensinando que a homossexualidade seria uma doença.

Embora seja classificada como seita pela maioria das denominações evangélicas, para quem os ensinos mórmons se chocam com o Evangelho de Jesus Cristo, a Igreja Mórmon toma ao pé da letra as passagens bíblicas que tratam do assunto, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

No entanto, muitos militantes gays denunciam a intolerância de pastores e seguidores da igreja – e, em contrapartida, os mórmons dizem que o Affirmation não pode representar mórmons gays, simplesmente porque a prática homossexual é totalmente contrária à fé dos que professam o mormonismo.

Fonte: Jornal A Hora Online

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