Uma evangélica afirmou neste domingo durante um culto transmitido ao vivo pela Rádio Rede Aleluia ter estrangulado a própria filha e bebido o sangue num ritual satânico. Assustados, ouvintes da emissora avisaram a Polícia Militar.

Quando a PM chegou à Igreja Universal do Reino de Deus, na Avenida Celso Garcia, na zona leste de São Paulo, a mulher já desaparecera entre as 4.500 pessoas que estavam no local.

Os pastores Wanderson Pereira, de 34 anos, e João de Carvalho, de 50, disseram no 12º Distrito (Pari) não poder identificar a suposta assassina. A polícia tentará identificar a suposta assassina em registros do culto em vídeo.

Polícia Civil quer saber se mulher realmente matou filha em ritual de bruxaria

De acordo com os pastores, a fiel admitiu ter participado de uma “bruxaria” com a própria filha. Segundo ela, a menina foi estrangulada e o sangue da vítima foi bebido pela mãe. Transmitido ao vivo por uma rádio FM, a confissão da evangélica foi ouvida por uma pessoa que resolveu acionar a Polícia Militar e denunciar o caso.

Os pastores Wanderson e João Barbosa, disseram à polícia que não têm como identificar a mulher porque, na hora da celebração, havia entre 4 mil e 5 mil pessoas no templo.

Os pastores ficaram de entregar à polícia as gravações sonoras feitas na missa e também as imagens do circuito interno de câmeras do templo para que possam tentar identificar a investigada. Segundo os pastores, ela é uma mulher parda, de 1,65 metro e manca de uma das pernas.

No testemunho durante a celebração evangélica, a mulher teria dito também que é portadora de aids e de câncer e que é ameaçada pelo centro de bruxaria. Segundo a polícia, ainda não há nenhum indício que comprove que o crime realmente ocorreu, mas o caso será investigado.

Procurados ontem à tarde no templo do Brás, os pastores não foram localizados para comentar o assunto. A Igreja Universal também não se manifestou. O caso foi registrado pela polícia como apologia ao crime.

Fonte: Agência Estado e Jornal da Cidade de Bauru

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